RN tem a melhor taxa de segurança alimentar do Nordeste

Esse indicador reflete o acesso contínuo da população à alimentação adequada

No último trimestre de 2023, período da pesquisa, 66,6% dos domicílios potiguares desfrutavam dessa condição. Além disso, o estado apresenta a menor proporção de insegurança alimentar grave, com apenas 4,9%.

A pesquisa, realizada em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, utilizou como referência metodológica a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), possibilitando a identificação e classificação dos domicílios de acordo com o nível de segurança alimentar dos moradores.

Essa é a primeira vez que a PNAD Contínua apresenta resultados conforme os critérios da EBIA. Anteriormente, o tema segurança alimentar foi abordado em quatro divulgações do IBGE: os Suplementos sobre Segurança Alimentar e Nutricional (SAN), integrantes da PNAD em 2004, 2009 e 2013, e a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018.

Comparativamente à Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018, observa-se um aumento na proporção de domicílios potiguares com acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, passando de 59% para 66,6% em 2023. Ao mesmo tempo, a proporção de domicílios em situação de insegurança alimentar grave diminuiu de 7,6% para 4,9%.

Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA)

Leve: acontece em decorrência da falta de disponibilidade de alimentos, devido a problemas como sazonalidade;
Moderada: quando a variedade e a quantidade de alimentos disponíveis ficam limitadas e prejudicam o consumo sob o ponto de vista nutricional;
Aguda: quando não é possível fazer nenhuma refeição durante um dia ou mais.

Domicílios particulares permanentes por situação de segurança alimentar (%)
Região Nordeste
RN: 66,6
CE: 64,9
PB: 64,1
AL: 63,8
PE: 62,5
MA: 61,2
BA: 60,0
PI: 56,4
SE: 50,8