O Governo da Bahia encaminhou à Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), nesta terça-feira (8), o Projeto de Lei que propõe a criação da Bahia Filmes.
Ação é inédita no Nordeste e no Brasil
A proposta visa fortalecer o setor no estado, promovendo oportunidades econômicas e culturais.
A Bahia Filmes será uma empresa de economia mista e funcionará como uma peça-chave para consolidar o estado como um importante polo audiovisual no Brasil, fomentando o desenvolvimento socioeconômico e cultural.
“A Bahia mais uma vez lidera a criação de uma iniciativa pioneira no Brasil, agora no audiovisual”, destacou o governador Jerônimo Rodrigues. Ele ainda mencionou que a empresa ajudará a criar novas oportunidades de emprego e fortalecerá a cultura local por meio do cinema e outras produções.
Nos últimos anos, o setor audiovisual baiano já atraiu mais de R$ 160 milhões em investimentos, e a Bahia Filmes surge para impulsionar ainda mais essa expansão, captando recursos por meio do Fundo Setorial do Audiovisual e Leis de Incentivo.
Além disso, a nova empresa terá o papel de preservar e promover a identidade cultural baiana, com foco em ampliar a visibilidade de produções independentes e diversificadas, como destacou a ministra Margareth Menezes: “Nosso objetivo é dar voz e visibilidade a histórias que muitas vezes não alcançam o grande público”.
O produtor audiovisual Gabriel Pires também ressaltou o impacto positivo da iniciativa para o setor, afirmando que a Bahia Filmes trará oportunidades para narrativas que representem melhor a diversidade brasileira. “A produção audiovisual é sobre contar histórias, e esse incentivo vai permitir que histórias que realmente representem nossa diversidade ganhem espaço”, afirmou.
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Implementação
Contudo, após aprovação pela ALBA e sanção do governador, a Bahia Filmes será vinculada à Secretaria de Cultura do Estado e buscará investimentos privados e recursos federais.
A empresa atuará na distribuição de filmes, operação de cinemas públicos e atração de produções externas, além de apoiar novos negócios no setor audiovisual. “Essa é uma resposta a uma demanda histórica da sociedade civil e reforça o compromisso do Governo da Bahia com o setor cultural”, afirmou o secretário de Cultura, Bruno Monteiro.
Estrutura Geral
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