O presidente Lula está articulando uma importante estratégia para impulsionar o desenvolvimento do Nordeste: a utilização do banco dos BRICS para financiar projetos na região.
A informação é da coluna Política em Brasil, do jornalista Romoaldo de Souza, e está no Jornal do Commercio desta terça-feira (22).
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Com uma nova configuração, o grupo BRICS, que antes incluía apenas Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, agora se expandiu para incluir Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã.
A expansão aumenta a relevância do bloco no cenário internacional, com Lula defendendo que os novos recursos sejam direcionados para setores estratégicos no Brasil, em especial no Nordeste.
Reforma da ONU e Foco no Desenvolvimento Sustentável
Durante a conferência dos BRICS, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, destacou a importância de investimentos em nações em desenvolvimento, enfatizando as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O presidente Lula deve falar hoje por videoconferência. Na ocasião, ele deve reforçar o compromisso do Brasil com o meio ambiente, abordando o combate às queimadas e a importância de projetos de saneamento básico, ambos com potencial para beneficiar o Nordeste.
Outro ponto que não será deixado de lado é a reforma do Conselho de Segurança da ONU, uma bandeira que Lula já levantou em diversas ocasiões.
Com dois dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU pertencendo ao BRICS (China e Rússia), Lula pretende fortalecer a argumentação em prol de uma maior representatividade dos países emergentes no conselho, o que pode resultar em mais protagonismo para o Brasil em fóruns internacionais.
Investimentos no Nordeste
O Nordeste, que historicamente enfrenta desafios econômicos e sociais, poderá se beneficiar dos novos acordos no âmbito do BRICS, com projetos de infraestrutura, saneamento e energia sustentável sendo financiados pelo banco do bloco.
As expectativas são altas para que o BRICS atue como um catalisador para o desenvolvimento da região.
Além dos países efetivos, outras 30 nações estão buscando ingressar no BRICS, reforçando a relevância do bloco na geopolítica global. O crescimento dessa coalizão abre portas para novos investimentos que podem transformar regiões como o Nordeste brasileiro, com potencial de alterar a estrutura econômica da área.
Com essa expansão e os novos projetos que Lula defende, o Nordeste pode ser o próximo grande beneficiário da estratégia do presidente de alavancar a região com o suporte do banco dos BRICS.
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