A fruticultura na Bahia continua em crescimento, consolidando o estado como um dos principais produtores de frutas do país. Segundo os dados mais recentes da Produção Agrícola Municipal (PAM), divulgados pelo IBGE, o setor alcançou resultados notáveis em 2023, fruto de uma combinação de fatores favoráveis.
Com uma geração de R$ 5,7 bilhões, a produção de frutas no estado atingiu um novo recorde, apresentando um crescimento de 16,4% em relação ao ano anterior. Essa performance coloca a Bahia em terceiro lugar no ranking nacional de produção de frutas, ficando atrás apenas de São Paulo e Pará.
A fruticultura trouxe uma renovação econômica para diversos municípios baianos, com destaque para a Mesorregião do Vale do São Francisco, que se consolida como o principal polo de produção do estado. Em 2023, a região viu um aumento de 29% no valor gerado pela produção, alcançando R$ 2,4 bilhões.
O município de Casa Nova destacou-se na produção de manga, reforçando sua posição como o segundo maior produtor da Bahia. A diversificação das culturas impulsionou os resultados da fruticultura, com a manga, a principal fruta produzida no estado, registrando um crescimento de 5,6% na produção e de impressionantes 61,9% no valor.
Juazeiro e Casa Nova lideraram tanto em volume quanto em valor gerado pela produção de manga.
Outro destaque é o maracujá, com a Bahia se mantendo como o maior produtor nacional da fruta. Em 2023, a produção cresceu 8,3%, totalizando 253.857 toneladas, e o valor gerado aumentou 15,9%, atingindo R$ 545,6 milhões.
Livramento de Nossa Senhora liderou a produção nacional com 44.395 toneladas, seguido por Ituaçu e Barra da Estiva, com 30 mil toneladas cada.
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Além da manga e do maracujá, frutas como o mamão e o cacau também se destacaram. A Bahia assumiu a liderança nacional na produção de mamão, com o município de São Félix do Coribe registrando 354.525 toneladas e ocupando a quinta posição no ranking nacional, com 46.900 toneladas.
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Já na produção de cacau, a Bahia superou o Pará e assumiu a liderança nacional em 2023, com uma produção de 139.011 toneladas de amêndoas, um aumento de 16,1%, resultando em R$ 2,4 bilhões em valor gerado.
Enquanto isso, o Pará apresentou uma queda de 5,2%, com uma produção de 138.471 toneladas.
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