Ministro reitera convergência de políticas monetária e fiscal
Na noite desta quarta-feira (13), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou otimismo em relação ao Brasil ingressar em um ciclo de crescimento sustentável. A princípio, impulsionado pelo corte nos juros básicos no país. Além disso, há a indicação de reduções nos Estados Unidos para o próximo ano. Haddad destacou que essas perspectivas favoráveis sinalizam um período de menor desemprego e inflação controlada. Dessa forma, proporcionando benefícios aos investidores brasileiros.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciou, nesta quarta-feira, uma redução de 0,5 ponto percentual na taxa Selic, fixando-a em 11,75% ao ano. Embora alinhado com as expectativas do mercado, o Copom indicou a intenção de manter o ritmo de cortes de 0,5 ponto no início do próximo ano. Nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed) decidiu manter os juros básicos, mas sinalizou a intenção de cortar a taxa em 0,75 ponto percentual ao longo de 2024.
Haddad ressaltou que essas notícias são positivas para as famílias brasileiras e previu indicadores animadores na Bolsa, câmbio e juros futuros até o final do ano. Ele reafirmou a importância da convergência rápida das políticas monetária e fiscal, combinando a queda de juros com a redução do déficit público, para obter resultados positivos na economia brasileira.
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Quanto à desoneração da folha de pagamento, o ministro abordou a possibilidade de o governo apresentar um projeto alternativo para evitar a judicialização do tema. O veto relacionado à desoneração da folha deve ser votado nesta quinta-feira (14) no Congresso, e Haddad afirmou que o governo está focado em encontrar um ponto de equilíbrio, embora não tenha antecipado detalhes da proposta alternativa.
Sobre a reforma tributária, Haddad expressou a esperança de que o texto seja promulgado ainda este ano. A matéria entra em pauta nesta quinta e pode ocorrer a votação ainda hoje. Ao mesmo tempo, ele destaca avanços nas negociações da agenda econômica do governo. E incluiu a votação do orçamento para 2024, durante as discussões no Congresso nesta quarta-feira.
Redação com Agência Brasil