O Nordeste está bombando de oportunidades. Essa semana o Governo do Ceará mostrou destaque em duas frentes de atividades econômicas e de desenvolvimento. Isso significa a abertura de 3.400 novas vagas de empregos temporários neste final de ano.
Com a chegada dos meses que marcam a temporada de final de ano e o consequente aumento na demanda dos setores de comércio e serviços, a economia cearense está preparada para abrir aproximadamente 3,4 mil vagas de emprego temporário.
Oportunidades são para o comércio e serviços
Essa projeção otimista é apresentada pelo Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT) para o período que abrange os meses de setembro a dezembro de 2023. As oportunidades temporárias serão predominantemente concentradas nos setores de comércio e serviços, indicando um crescimento notável de 11% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
O final do ano é tradicionalmente uma época propícia para o comércio, impulsionada pelas vendas de fim de ano. No entanto, outras oportunidades também se abrirão para aqueles que desejam ingressar ou retornar ao mercado de trabalho. Diversas ocupações, como garçom, recreador, cumin e segurança de eventos, serão contempladas com vagas temporárias.
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O presidente do IDT, Raimundo Angelo, ressalta a importância de habilidades como disponibilidade para aprender, iniciativa e trabalho em equipe, considerando as metas a serem alcançadas. Isso ocorre porque cerca de 20% a 25% dos colaboradores temporários têm a chance de serem efetivados após o término do ano. Portanto, a postura do trabalhador no ambiente de trabalho desempenhará um papel decisivo nesse processo.
Ceará tem oportunidades de negócios imobiliários
Ontem, o Museu da Imagem e do Som (MIS) foi palco de um encontro importante promovido pela Companhia de Participação e Gestão de Ativos do Ceará (CearaPar), uma empresa estatal vinculada à Secretaria da Fazenda (Sefaz). O evento reuniu representantes do mercado imobiliário, investidores, secretários de estado e outras autoridades para apresentar um novo modelo de negócios envolvendo imóveis públicos adotado pelo Estado.
Na abertura do encontro, Luisa Cela, Secretária de Cultura do Estado, enfatizou a relevância de encarar as políticas públicas culturais como investimento e não como despesa. Ela destacou o MIS como um exemplo desse compromisso com a infraestrutura cultural e mencionou outros equipamentos culturais do estado e suas potencialidades.
Márcio Cardeal, secretário executivo do Tesouro Estadual (Sefaz-Ce), contextualizou a importância da CearaPar na gestão de ativos públicos do Ceará, preparando o terreno para o presidente da Companhia, Carlos Eduardo Marino.
Eduardo Marino apresentou os imóveis prioritários para oportunidades de negócios, já autorizados pelo Conselho Estadual de Administração e Gestão de Ativos (Conag), e explicou o processo simplificado para propostas. Ele enfatizou a disponibilidade de muitos imóveis, incluindo terrenos, apartamentos e locais emblemáticos como a Expoece, o Palácio Iracema e a Cavalaria, que têm potencial para impulsionar o desenvolvimento do Ceará por meio de parcerias e oportunidades de negócios.
Cenário em evolução
O governo do Ceará possui atualmente cerca de 5.500 imóveis, que incluem açudes, casas, terrenos e prédios. Mais de mil dessas propriedades estão disponíveis e desocupadas. Segundo o Balanço Geral do Estado (BGE) de 2022, o valor contábil desses ativos ultrapassa a marca de R$ 23 bilhões.
As possibilidades de negócios vão além das transações convencionais, incluindo formatos inovadores como construções sob medida (built to suit), venda com arrendamento de longo prazo (sale and leaseback) e parcerias com o setor privado. A CearaPar atua como um catalisador nesse cenário imobiliário em evolução.
Sandra Machado, secretária do Planejamento e Gestão (Seplag-CE), representou o governador Elmano de Freitas no evento e enfatizou a importância da participação da sociedade civil e do setor privado para tornar o Ceará mais eficiente em todas as áreas.
O evento também contou com a presença de líderes importantes, como o presidente do Sinduscon, Patriolino Dias, o vice-presidente da FIEC, André Montenegro, a diretora do CRECI-CE, Silvana Mourão, além de representantes da Caixa Econômica Federal no Ceará, do Banco do Nordeste e de outras instituições financeiras.”
REDAÇÃO com Assessoria