Lançado pela Prefeitura na última terça-feira (29), o Aju Animal, programa de proteção animal de Aracaju, iniciará as ações nesta quinta-feira, 1º. A princípio, o objetivo é contemplar o primeiro dos quatro eixos, referente à castração de cães e gatos. A ação acontecerá a partir das 15h, no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Sergipe (UFS).
Ao mesmo tempo, a medida tem como objetivo garantir o controle populacional de felinos e caninos que estão em abrigos, em ambientes comunitários, com acumuladores e protetores. A meta da Prefeitura é castrar, anualmente, 2,5 mil animais, com um investimento previsto de R$ 644 mil.
“O programa Aju Animal vai revolucionar a participação do poder público em Aracaju na proteção animal. É a primeira vez, na história da nossa cidade, que a Prefeitura encampa esta pauta tão relevante para a sociedade. Um conjunto de ações que assegurarão a proteção, a saúde, o controle populacional e a adoção dos animais. Este foi um projeto bem pensado, estudado e desenvolvido a partir das demandas das organizações que atuam na proteção animal, de modo que investiremos R$ 1,5 milhão, ao ano, para desenvolver os quatro eixos deste programa”, afirma o prefeito Edvaldo Nogueira.
Esforço
Com o início das atividades do 1º eixo, a meta é otimizar as demais etapas, num esforço para controle populacional, por meio da castração, atendimento aos animais em situação de vulnerabilidade, apoio à adoção e abrigo temporário, como destaca o secretário municipal do Meio Ambiente, Alan Lemos.
“Este é um projeto bem completo, com o propósito principal de mudar a realidade dos animais em situação de vulnerabilidade. Com tratamento de saúde adequado, com abrigamento e estímulo à adoção pela sociedade. O programa Aju Animal significa mais um passo da gestão municipal no sentido de proteger a vida em todos os seus sentidos”, ressalta Alan.
Aprovação
De acordo com a presidente do Instituto Sergipano de Direito Animal, Danielle Ferreira, o Aju Animal é “muito positivo para a concretização de políticas públicas para animais”. “Este é um cenário de construção muito positivo de políticas públicas para os animais. Algo que foi dialogado com o prefeito e agora ele coloca em execução”, destaca.
Por outro lado, a presidente da organização não-governamental Educação e Legislação Animal (Elan), Nazaré Moraes, trabalha há 11 anos pela causa animal e comemora a existência de um programa que visa cuidar dos mais vulneráveis. “É o pontapé inicial da participação do poder público por políticas públicas para os animais. A coroação de tudo o que a gente vem lutando há muito tempo. Dessa forma, uma esperança de novos futuros para todos nós. Políticas públicas para animais são para a saúde e segurança de todos”, completa.