A Bahia, o segundo maior estado produtor de algodão do Brasil, deu início à colheita da safra 2023/2024. A Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) informou que a colheita começou no sudoeste do estado em 1º de maio.
Aregião oeste da Bahia, responsável por 98% da produção estadual, começou a colheita em 16 de maio, destacando-se como a principal área produtora
Na região oeste, estão sendo cultivados 339.721 hectares, dos quais 242.489 hectares são de sequeiro e 97.231 hectares de algodão irrigado. No sudoeste, a área plantada é de 5.710 hectares, predominantemente destinada ao cultivo de sequeiro.
Luiz Carlos Bergamaschi, presidente da Abapa, comentou que a safra atual enfrentou desafios desde o início do plantio, principalmente devido ao fenômeno El Niño, que causou chuvas irregulares e abaixo da média. “Nos meses seguintes, as chuvas se normalizaram, favorecendo o desenvolvimento das plantações. Agora, no início da colheita, esperamos manter a estimativa inicial de 312 arrobas por hectare e alcançar uma boa qualidade de algodão”, afirmou Bergamaschi.
Apesar dos obstáculos iniciais, a Abapa relatou que foi necessário replantar 11,5% da área total, o que equivale a cerca de 28 mil hectares. Após essa fase, o clima se tornou mais favorável, permitindo aos produtores aplicarem as melhores práticas agrícolas para garantir uma produtividade média consistente com os anos anteriores.
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Na safra anterior, a área plantada no oeste da Bahia foi de 312,5 mil hectares, com uma produtividade média de 330,8 arrobas por hectare de algodão em caroço. A produção de algodão em pluma totalizou 635,8 mil toneladas.
Com o início da colheita, espera-se que a Bahia continue desempenhando um papel vital na produção nacional de algodão, reafirmando sua importância no cenário agrícola do país.