Em matéria da revista Exame, o potencial imobiliário da capital da Paraíba, com boa analise do mercado e tendo como referencia o a Construtora Sentai Grupo GP.
Por que João Pessoa vem chamando a atenção do mercado imobiliário nacional?
- Desenvolvimento econômico: João Pessoa tem experimentado um crescimento econômico significativo nos últimos anos, impulsionado por diversos setores, incluindo turismo, comércio e serviços. Esse crescimento atrai investidores para o mercado imobiliário, que buscam capitalizar as oportunidades geradas pela expansão econômica da cidade.
- Potencial turístico: A capital paraibana possui um grande potencial turístico, com suas belas praias, paisagens naturais e rica cultura local. O turismo é um importante motor econômico da cidade e tem contribuído para o aumento da demanda por imóveis, especialmente em áreas próximas ao litoral e pontos turísticos.
- Qualidade de vida: João Pessoa é conhecida por oferecer uma boa qualidade de vida, com clima agradável, baixo custo de vida, segurança e infraestrutura urbana satisfatória. Esses fatores tornam a cidade atrativa para investidores e novos moradores em busca de um local para residir ou investir em imóveis.
- Crescimento populacional: O crescimento populacional da cidade, impulsionado pelo aumento do número de migrantes de outras regiões em busca de oportunidades de emprego e qualidade de vida, contribui para o aquecimento do mercado imobiliário. A demanda por moradias tem impulsionado o desenvolvimento de novos empreendimentos imobiliários na cidade.
- Investimentos em infraestrutura: João Pessoa tem recebido investimentos significativos em infraestrutura urbana, como obras viárias, saneamento básico, transporte público e urbanização. Esses investimentos valorizam as áreas urbanas e estimulam o crescimento do mercado imobiliário em diferentes segmentos, como residencial, comercial e corporativo.
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Confira a matéria:
Miami brasileira: maior construtora da Paraíba surfa no crescimento de João Pessoa
Combinando luxo e segmento econômico, Setai Grupo GP se prepara para expandir pelo Nordeste
Aposentados, funcionários em home office e entusiastas da vida “pé na areia” estão descobrindo os atrativos de João Pessoa, capital da Paraíba. Com praias paradisíacas, facilidades de capital e ares de interior, João Pessoa tem transformado turistas em moradores.
A chegada de novos perfis de morador se somou ao aumento da população local – João Pessoa é a capital do Nordeste cuja população mais cresceu nos últimos 12 anos –, e transformou a cidade em um canteiro de obras. Prato cheio para a construção civil, maior indústria do estado, que tem no Setai Grupo GP seu maior representante.
A construtora e incorporadora é a segunda maior do Nordeste, atrás apenas da Moura Dubeux. Atuando na região metropolitana de João Pessoa, o Setai lidera em todos os segmentos de renda na Paraíba. A companhia acumula um valor geral de vendas (VGV) de R$ 2,1 bilhões em 17 anos de atuação, que vai do luxo, com a marca Setai, ao segmento econômico, com o Grupo GP. Em lançamentos, foram R$ 830 milhões apenas no ano passado.
“Metade dos nossos clientes são de fora de João Pessoa, com compradores do Norte ao extremo Sul do País. É uma cidade que o brasileiro consegue comprar”, afirma o empresário André Penazzi, fundador do Setai Grupo GP, em entrevista à EXAME. “Vemos uma alta especialmente de idosos, que escolhem a cidade para se aposentar. A gente brinca que João Pessoa é a Miami brasileira.”
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A capital paraibana é uma das mais acessíveis do Nordeste, com o preço médio do metro quadrado cotado a R$ 6,11 mil – valor 30% menor que a média nacional, segundo o índice FipeZap. Por outro lado, a demanda – e consequentemente os preços – estão crescendo. João Pessoa foi a capital com maior aumento percentual nos preços dos imóveis em fevereiro deste ano, e, no acumulado de 12 meses, a cidade tem o segundo maior avanço entre as capitais do Nordeste, atrás apenas de Maceió (AL).
Ainda assim, o valor segue bastante atrativo para os acostumados com as cifras de outras capitais. “Vendemos à beira mar com um metro quadrado entre R$ 16 mil a R$ 25 mil, o que seria inviável em cidades como o Rio de Janeiro”, diz. O metro quadrado de luxo na capital carioca opera, em média, em uma faixa entre R$ 50 mil e R$ 80 mil.
A orla, por sinal, é um dos principais atrativos da cidade, com ares antigos e marcada por prédios baixos, sem os espigões característicos de tantas praias pelo Brasil. Isso se deve ao plano diretor da cidade que, nos anos 1970, restringiu o tamanho máximo dos prédios na avenida à beira-mar a até quatro andares. O que era restrição hoje virou um diferencial disputado pelas construtoras para atender os novos moradores.
“A pandemia fez com que o brasileiro descobrisse o Brasil. Quem vem à João Pessoa gosta das praias de mar quente, da segurança e do pouco adensamento. Então, as pessoas começaram a ‘invadir’ a cidade – no bom sentido –, causando um boom na última década”, avalia.
REDAÇÃO com Revista Exame