Destaque para os indicadores de Autonomia e Gastos com Pessoal, nos quais obteve a pontuação máxima.
O Recife, capital de Pernambuco, obteve um reconhecimento positivo em relação à gestão das contas públicas municipais. Segundo o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), a cidade subiu nove posições em 2022, alcançando a sexta posição no ranking das melhores gestões entre as capitais do Brasil. Em 2021, estava na 15ª posição. O IFGF avalia indicadores como Autonomia, Gastos com Pessoal, Liquidez e Investimentos para compor o ranking dos 5.240 municípios brasileiros. O Recife recebeu uma avaliação geral de 0.8320, atingindo o grau de excelência.
Entenda os motivos:
• Autonomia e Gasto com Pessoal: O Recife alcançou pontuação máxima nestes indicadores.
• Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF): O índice varia de zero a um e é composto pelos indicadores de Autonomia, Gastos com Pessoal, Liquidez e Investimentos. Quanto mais próximo de 1, melhor o desempenho.
• Resultado Geral: O Recife marcou pontuações de 0.600 em Investimentos e 0.7282 em Liquidez, indicando uma boa gestão nos dois critérios.
• Investimentos: O Recife obteve a quarta posição entre as capitais do Brasil neste indicador, demonstrando esforços para aumentar os investimentos na cidade, sem prejudicar o equilíbrio fiscal.
O IFGF é um estudo anual que visa promover a cultura da responsabilidade administrativa, oferecendo subsídios para uma gestão pública eficiente e democrática. Os dados são obtidos a partir dos resultados fiscais declarados pelas prefeituras à Secretaria do Tesouro Nacional, fornecendo insights sobre a alocação dos recursos arrecadados e servindo como uma ferramenta de controle social para aprimorar a gestão fiscal dos municípios.
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Além disso, a Prefeitura do Recife conquistou a nota A no Ranking de Qualidade da Informação Contábil e Fiscal da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), demonstrando um alto grau de confiabilidade na qualidade e consistência das informações contábeis enviadas ao Tesouro Nacional em 2022. A cidade obteve um índice de acertos de 97,22%, recebendo o selo de “Qualidade da Informação Contábil e Fiscal 2023”. Apenas sete capitais brasileiras alcançaram esse resultado, exigindo um mínimo de 95% de acertos para obtenção da nota A