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Projeto Sergipe Águas Profundas começa a sair do papel

A Petrobras iniciou um processo de contratação para navios-plataformas FPSO (Unidades Flutuantes de Produção, Armazenamento e Transferência) destinados ao projeto Sergipe Águas Profundas (Seap).

As propostas para a contratação das plataformas podem ser enviadas até o dia 16 de junho de 2025

A iniciativa, coordenada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), envolve um investimento total de US$ 5 bilhões. A princípio, esse montante abrange o desenvolvimento das plataformas.

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De acordo com a Petrobras, o modelo de contrato adotado será o BOT (Build, Operate and Transfer), que permite a construção, operação inicial e transferência subsequente à companhia. Esse formato busca acelerar a implantação do projeto, garantindo benefícios econômicos e sociais.

Cronograma e Operações Planejadas

A primeira plataforma, vinculada ao Seap 2, deverá entrar em operação em 2030. Uma segunda unidade, com especificações similares, será desenvolvida no futuro para atender ao módulo Seap 1.

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Ambas as unidades terão capacidade para processar até 120 mil barris de petróleo e 12 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. Esse gás será para exportação, sem a necessidade de tratamento em terra.

Modelo BOT como Estratégia

O modelo BOT que a Petrobras escolheu envolve a responsabilidade da empresa contratada pelo projeto, construção, montagem e operação inicial das plataformas. Posteriormente, a gestão será da Petrobras. Essa estratégia visa dinamizar o andamento do projeto e aumentar a eficiência na exploração das reservas.

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Detalhes do Projeto Sergipe Águas Profundas

Localizado na Bacia Sergipe-Alagoas, o Seap é dividido em dois módulos:

  • Seap 1: Integra os campos de Agulhinha, Agulhinha Oeste, Cavala e Palombeta, situados nas concessões BM-SEAL-10 (100% Petrobras) e BM-SEAL-11 (60% Petrobras e 40% IBV Brasil Petróleo LTDA).
  • Seap 2: Envolve os campos de Budião, Budião Noroeste e Budião Sudeste, nas concessões BM-SEAL-4 (75% Petrobras e 25% ONGC Campos Limitada), BM-SEAL-4A (100% Petrobras) e BM-SEAL-10 (100% Petrobras).

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Em suma, com essas ações, a Petrobras reforça seu compromisso com o desenvolvimento de infraestrutura avançada. Ao mesmo tempo, maximiza o aproveitamento de reservas de petróleo e gás no Brasil. Desse modo, contribuindo para a segurança energética e o fortalecimento da economia nacional.

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