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Petrobras vai ao Oriente Médio tratar de refinaria no Nordeste

Durante sua viagem no Oriente Médio esta semana, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, está explorando possíveis parcerias em setores nos quais a empresa pretende reinvestir após reduzir sua participação nos últimos anos, como ...
Redação NE9 Nordeste, da Agência NE9
16 de fevereiro de 2024 - às 07:14
Atualizado 16 de fevereiro de 2024 - às 07:14
2 min de leitura

Durante sua viagem no Oriente Médio esta semana, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, está explorando possíveis parcerias em setores nos quais a empresa pretende reinvestir após reduzir sua participação nos últimos anos, como petroquímica, distribuição de combustíveis e refino.

Durante uma reunião com o CEO e presidente do conselho de administração da Mubadala, Waleed Al Mokarrab Al Muhairi, o executivo discutiu oportunidades de parceria para reativar a operação da refinaria de Mataripe (BA), atualmente operada pela Acelen, empresa controlada pelo fundo soberano de Abu Dhabi, que adquiriu a refinaria privatizada pela Petrobras no governo Bolsonaro.

As discussões também abordaram os investimentos no projeto de biorrefino da Acelen, para o qual a Mubadala formalizou uma proposta à Petrobras em dezembro. As equipes das empresas estão colaborando para desenvolver os novos negócios em biorrefino. Internamente, a Petrobras está realizando uma auditoria da venda da refinaria, que ocorreu abaixo das estimativas de mercado.

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Mudanças nas operações

Ao mesmo tempo, Jean Paul Prates anunciou em suas redes sociais que as equipes intensificarão os trabalhos após o Carnaval. Dessa forma, finalizar a nova configuração societária e operacional até o primeiro semestre de 2024. Detalhes adicionais e progresso atual estão em sigilo até a conclusão do processo.

A Acelen estima um investimento de cerca de US$ 2,5 bilhões na planta de biorrefino para produzir combustível sustentável de aviação (SAF) e diesel renovável na Bahia. Inicialmente, os derivados serão feitos a partir de óleo de soja e milho, mas a empresa planeja usar macaúba, uma planta nativa brasileira, no futuro. A produção está prevista para começar no segundo semestre de 2026, com capacidade para 20 mil barris por dia.

 

REDAÇÃO com EPBR