Iniciativa irá implantar corredores cicloviários verdes e microparques urbanos na Capital
Nesta segunda-feira (03/08), o prefeito Roberto Cláudio lançou, em transmissão ao vivo pelas redes sociais, o programa Fortaleza Mais Verde. Por meio da implantação de corredores cicloviários verdes e de microparques urbanos na Capital, o projeto-piloto deverá ser iniciado ainda ao longo do mês de agosto, transformando, gradativamente, o cenário paisagístico de múltiplos territórios.
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A iniciativa reúne esforços da Secretaria Municipal da Conservação e Serviços Públicos (SCSP), por meio do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito de Fortaleza (PAITT), em parceria com a Autarquia de Urbanismo e Paisagismo de Fortaleza (UrbFor).
“O intuito da proposta é preservar, garantir e ampliar progressivamente a cobertura verde da Cidade de Fortaleza, tornando essas áreas utilizáveis para serem usufruídas pela população. Temos várias ações de paisagismo e urbanização em andamento. Deveremos receber sugestões a respeito deste novo projeto-piloto. Queremos deixá-lo implantado e irreversível”, explicou o Prefeito, que esteve acompanhado pelo presidente da Urbfor, Régis Tavares, e pelo titular da SCSP, João Pupo.
Conforme o secretário executivo da SCSP, Luiz Alberto Sabóia, a ação será estruturada em dois eixos distintos e complementares.
Ciclo Mais Verde
O projeto visa à completa arborização das principais ciclovias e ciclofaixas de Fortaleza. “O objetivo é proporcionar maior conforto térmico aos ciclistas, ampliar a cobertura vegetal das ruas e criar uma identidade temática para os corredores”, informou.
De acordo com o avanço do projeto-piloto, a implantação gradativa irá contemplar uma ciclofaixa por mês. Até o fim de 2020, as avenidas Domingos Olímpio, Presidente Castelo Branco, Santos Dumont e Rogaciano Leite, além da Rua Urucutuba, na Granja Lisboa, deverão passar por intervenções infraestruturais que totalizarão 19 quilômetros de vias arborizadas.
Por meio do plantio de três mil árvores, os corredores contarão com a distribuição de diversas espécies nativas. “Serão plantados ipês, oitis, mungubas, angicos, sibipirunas, chinchas, entre outros. No entanto, uma espécie predominante será usada para nomear os corredores verdes”, disse Sabóia.
Nessa perspectiva, conforme o cronograma de implantação estipulado, a Avenida Rogaciano Leite deverá, ainda em agosto, ser contemplada com a Ciclofaixa dos Oitis. A Ciclofaixa dos Ipês, cuja instalação está prevista para setembro, transformará a ambiência da Avenida Domingos Olímpio.
Em seguida, a instalação progressiva incluirá, em outubro, novembro e dezembro, respectivamente, a Ciclofaixa das Aroeiras, na Rua Urucutuba, a Ciclofaixa das Mungubas, na Av. Presidente Castelo Branco, e a Ciclofaixa das Sibipirunas, na Av. Santos Dumont.
Microparques urbanos
O segundo eixo do Programa objetiva transformar áreas verdes públicas em pequenos parques urbanos. A iniciativa proporcionará a expansão das áreas naturais, a criação de novos espaços e o estímulo à consciência ambiental.
Para a finalidade, diversos componentes devem ser instalados conforme a disponibilidade logística e espacial de cada parque, entre eles, iluminação específica, gradis, tótens, acessos adequados, paraciclos, mobiliários urbanos, áreas contemplativas, hortas, espaços desportivos e equipamentos infantis.
“Os elementos são referências e suas instalações dependerão do espaço disponível. 100, 200 metros quadrados já se tornam um respiro verde na Cidade. Esses espaços serão utilizados pela vizinhança e pela comunidade, que cuidarão junto com a UrbFor, que é responsável por gerenciar e fiscalizar. A partir disso, poderão ser estabelecidas ligações entre várias iniciativas de conscientização ambiental, incluindo a Rede de Educação e de Saúde Pública”, destacou Luiz Alberto Sabóia.
Nesse sentido, será implantado um conselho comunitário para estreitar o elo entre a comunidade e a gestão. “Criaremos um link com programas educacionais, aulas de campo, saúde e economia local. Um conjunto de pequenos negócios surge quando as pessoas ocupam os espaços públicos”, ressaltou.
Conforme levantamento preliminar, diversas áreas do Município possuem potencial para receber o projeto. Os territórios serão selecionados a partir da implantação do primeiro microparque, previsto para a Avenida Francisco Sá. A intervenção deverá, neste primeiro momento, contemplar um território equivalente a 2 mil metros quadrados. As obras devem ser iniciadas em setembro e concluídas em novembro deste ano.
Iniciativas paralelas
A Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma), em parceria com a UrbFor, vem desenvolvendo ações ambientais importantes, a exemplo da regulamentação e da urbanização de parques urbanos. “Várias áreas neste momento estão sendo protegidas, urbanizadas e melhoradas, incluindo, dentre tantas, a região do Passaré, a Lagoa da Viúva e o Parque Rachel de Queiroz. Vamos iniciar, ainda, a Lagoa do Papicu e da Messejana”, adiantou Roberto Cláudio.
De acordo com Luiz Alberto, conforme levantamento da Seuma, a área verde por habitante em Fortaleza gira em torno de 18 m². “Isso acontece em função de uma série de projetos executados pela Prefeitura. “Uma criança, Uma Árvore”, e “Árvore na Calçada” são bons exemplos de estímulo à consciência ambiental. Do início da gestão para cá, 23 novos parques urbanos foram regulamentados, incluindo Riacho Pajeú, Maceió e Guararapes”, finalizou.
FONTE: GABINETE DE IMPRENSA PMF