Recentemente, a Petrobras anunciou planos ambiciosos para explorar petróleo na bacia de Barreirinhas, localizada na Margem Equatorial do Maranhão, durante uma reunião com a Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema). Esse projeto é particularmente significativo para o estado, pois duas das cinco bacias que compõem a Margem Equatorial estão localizadas no Maranhão.
O Projeto e os Investimentos Previstos
No plano estratégico da Petrobras para o período de 2023 a 2027, estão programados investimentos substanciais, totalizando US$ 2,9 bilhões de dólares, visando a exploração de petróleo nas bacias maranhenses. A empresa planeja perfurar 19 poços nas regiões identificadas como promissoras.
Desafios na Licença Ambiental na Bacia da Foz do Rio Amazonas
Contudo, a Petrobras enfrenta desafios consideráveis para obter a licença ambiental necessária para perfurar poços de petróleo na bacia da foz do rio Amazonas. Em resposta a essa dificuldade, a empresa está buscando alternativas em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
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Plano B: Priorizando a Bacia Potiguar no Rio Grande do Norte
Diante da complexidade na obtenção da licença para a bacia da foz do rio Amazonas, a Petrobras apresentou ao Ibama um “Plano B”. A empresa solicitou a priorização do licenciamento para explorar dois blocos na bacia Potiguar, situada no Rio Grande do Norte, onde a Petrobras já possui operações estabelecidas.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, destacou que, embora a empresa tenha apresentado essa alternativa, a decisão final sobre a priorização entre as bacias compete ao Ibama. Prates afirmou: “Quem define a prioridade entre as bacias é o órgão ambiental”.
Perspectivas Futuras e Compromissos Ambientais
A busca de alternativas reflete o comprometimento da Petrobras com a exploração responsável e sustentável. Desse modo, considera as complexidades ambientais associadas à perfuração de poços de petróleo. O diálogo contínuo com órgãos ambientais é fundamental para garantir que as atividades de exploração estejam alinhadas com as normas e regulamentações, minimizando impactos negativos.