A madrugada de domingo (7) trouxe uma grande conquista para o boxe brasileiro. O baiano Robson Conceição derrotou o norte-americano O’Shaquie Foster em Newark, nos Estados Unidos, e se tornou campeão mundial entre os pesos super-pena (até 58,97 kg).
Com esta vitória, Conceição, de 35 anos, que já era medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio em 2016, agora também possui o cinturão do Conselho Mundial de Boxe (WBC), a organização responsável pelas competições profissionais da modalidade.
Robson se junta a outro baiano, Acelipo Popó de Freitas, como mais um nordestino a conquistar o posto máximo no mundo do boxe.
A luta
A luta foi equilibrada, refletindo o alto nível dos dois competidores. A vitória de Conceição veio por decisão dividida dos árbitros, com pontuações de 116-112, 112-116 e 115-113. Foster não aceitou bem o resultado e já pediu uma revanche. Por outro lado, o brasileiro celebrou intensamente sua vitória, compartilhando sua alegria nas redes sociais.
Essa conquista é especialmente significativa para Robson Conceição, pois marca sua quarta tentativa de capturar o cinturão mundial. Ele se tornou profissional no ano seguinte à conquista do ouro olímpico e enfrentou derrotas notáveis ao longo do caminho. Em 2021, perdeu para Oscar Valdez, em 2022 para Shakur Stevenson, e em 2023 teve uma tentativa frustrada ao empatar com Emanuel Navarrete, que manteve o título com o resultado.
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Futuro ainda mais promissor
Agora, com essa vitória, o cartel de Conceição conta com 19 vitórias, além das duas derrotas e um empate. Esse triunfo representa não apenas a resiliência e a perseverança do boxeador, mas também um momento de orgulho para o esporte brasileiro.
O sucesso de Robson Conceição serve de inspiração para muitos jovens atletas que buscam alcançar grandes feitos no esporte. Sua trajetória, marcada por altos e baixos, é um exemplo claro de que com dedicação e determinação, é possível superar adversidades e alcançar os sonhos mais ambiciosos.
