Na madrugada desta quinta-feira, 21 de setembro, um fenômeno natural chamou a atenção dos moradores de Tanque Novo, no sudoeste da Bahia. Um tremor de terra de magnitude preliminar 3.2 mR foi registrado pelo Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN), às 4h21, horário local.
O evento sísmico ocorreu em uma área do município de Tanque Novo, a cerca de 70 quilômetros de Guanambi, uma das principais cidades da região. Segundo o LabSis/UFRN, o tremor foi o segundo maior deste ano no nordeste, ficando atrás apenas do que aconteceu em São Félix do Coribe, no oeste baiano, no dia 27 de fevereiro, com magnitude de 3.5 mR.
Mas o que significa essa magnitude?
De acordo com a escala Richter, que mede a intensidade dos abalos sísmicos, tremores entre 3 e 4 mR são considerados pequenos. Eles são sentidos pelas pessoas, mas raramente causam danos. Estima-se que ocorram em todo o mundo cerca de 49 mil ocorrências dessa magnitude por ano.
No caso de Tanque Novo, o tremor chegou a ser percebido próximo do seu epicentro por algumas pessoas. Leitores da Agência Sertão relataram terem ouvido um barulho e que perceberam suas casas e objetos tremendo, no exato momento do registro sísmico. Até o momento, não há relatos oficiais de danos a edificações.
Bahia tem atividade sísmica frequente
A Bahia é um estado que apresenta uma atividade sísmica frequente, mas geralmente de baixa intensidade. O último tremor divulgado pelo LabSis/UFRN no estado foi na última terça-feira (19), no município de Jaguarari, às 13h21 UTC, com magnitude calculada em 1.8 mR.
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O Laboratório Sismológico da UFRN segue monitorando e divulgando toda atividade sísmica que ocorra no estado da Bahia e em toda região Nordeste do país. O objetivo é estudar as causas e os efeitos dos tremores de terra na região, bem como alertar as autoridades e a população sobre os possíveis riscos.
