A Universidade Estadual do Piauí (Uespi) está prestes a se tornar a primeira instituição estadual do Nordeste a contar com um laboratório acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). A princípio, a iniciativa está encabeçada pelo Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis do Piauí (NUFPERPI). Ao mesmo tempo, visa fortalecer a certificação de equipamentos e insumos utilizados em diferentes matrizes energéticas, garantindo mais qualidade e segurança para o setor.
O projeto foi discutido em uma reunião entre a Administração Superior da Uespi e o presidente do Inmetro, Márcio André. A acreditação do laboratório permitirá que os equipamentos fotovoltaicos e outros insumos energéticos passem por testes rigorosos, assegurando que atendam aos padrões de segurança e eficiência exigidos pelo mercado.
Um Marco para o Nordeste
Em suma, a acreditação pelo Inmetro é um reconhecimento de excelência que atesta a competência técnica e a confiabilidade dos resultados produzidos por um laboratório. Com essa iniciativa, a Uespi se posiciona como uma referência regional e nacional em pesquisa e certificação de equipamentos relacionados a energias renováveis.
O reitor da Uespi, professor Evandro Alberto, destacou a importância desse avanço: “Estamos trabalhando para estruturar um laboratório na nossa universidade, que funcionará dentro dos padrões exigidos para ser acreditado pelo Inmetro, garantindo qualidade, mas, principalmente, reforçando nosso compromisso com a sociedade. Sabemos que o Inmetro já desempenha esse trabalho e está presente no dia a dia da população para garantir segurança e qualidade, e nós aqui seremos parceiros nesse propósito.”
Reconhecimento Internacional
Contudo, o presidente do Inmetro, Márcio André, enfatizou que a parceria entre os governos federal e estadual fortalece os serviços prestados no Piauí e abre portas para o reconhecimento internacional da Uespi.
“Logo, teremos a primeira universidade estadual do Nordeste com um laboratório acreditado pelo Inmetro, o que significa que os resultados produzidos nele terão reconhecimento internacional. O Inmetro tem cooperação com mais de 120 países, e isso nos orgulha muito.”
Com a acreditação, os produtos avaliados no laboratório da Uespi poderão receber um selo oficial de qualidade, com certificado do Inmetro, o que garantirá sua aceitação tanto no mercado nacional quanto internacional.

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Benefícios para o Setor Energético
Assim, a implementação do laboratório acreditado trará diversos benefícios para o setor de energias renováveis, incluindo:
- Certificação de qualidade: garantia de que os equipamentos atendem aos padrões de segurança e eficiência.
- Fortalecimento do mercado: maior confiança nos produtos nacionais e importados.
- Inovação e pesquisa: estímulo ao desenvolvimento de novas tecnologias e soluções energéticas.
- Reconhecimento internacional: possibilidade de exportação de produtos certificados.
Resumo dos Impactos
A tabela abaixo resume os principais impactos da implementação do laboratório acreditado pelo Inmetro na Uespi:
Área de Impacto | Benefícios |
---|---|
Certificação de Equipamentos | Garantia de qualidade e segurança para equipamentos fotovoltaicos e insumos energéticos. |
Mercado Nacional | Fortalecimento da confiança nos produtos nacionais e importados. |
Pesquisa e Inovação | Estímulo ao desenvolvimento de novas tecnologias em energias renováveis. |
Reconhecimento Internacional | Possibilidade de exportação de produtos certificados e aceitos globalmente. |
A implementação do primeiro laboratório acreditado pelo Inmetro no Nordeste é um marco histórico para a Uespi e para o Piauí. Além disso, a iniciativa contribuirá para a segurança e a qualidade dos equipamentos utilizados em diferentes matrizes energéticas.
Com essa parceria, a Uespi reforça seu compromisso com a excelência e o desenvolvimento sustentável, posicionando-se como uma instituição de referência no cenário nacional e internacional. O futuro do setor energético no Nordeste começa a ser escrito agora, com qualidade, segurança e inovação.
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