O Ministério de Minas e Energia (MME) aprovou o enquadramento da planta de biometano do aterro sanitário de Igarassu, em Pernambuco, no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi).
Essa decisão representa um passo significativo para a consolidação de soluções sustentáveis na gestão de resíduos e na geração de energia renovável na região Nordeste.
Aprovação no Reidi destaca importância do Nordeste na produção
Com uma capacidade de produção diária de 45.760 m³ de biometano, o aterro de Igarassu, administrado pela empresa ValorGás Energia Igarassu I, terá a oportunidade de otimizar suas operações por meio da suspensão das contribuições de PIS/Pasep e Cofins em contratações relacionadas ao aluguel de equipamentos e serviços de manutenção para o sistema de valorização energética.
Investimentos e benefícios fiscais
Ao mesmo tempo, a iniciativa prevê um total de R$ 91,94 milhões em bens e serviços que serão beneficiados pela isenção fiscal do Reid. Além disso, outros R$ 100,9 milhões serão destinados ao projeto, mas fora do regime especial. Esses recursos são cruciais para ampliar a eficiência e a capacidade da planta, promovendo a geração de biometano de forma economicamente viável e ambientalmente sustentável.
Importância para o Nordeste
A aprovação do projeto de Igarassu no Reidi reforça o papel estratégico do Nordeste na transição energética do Brasil. A região se destaca pela produção de energia renovável, como eólica e solar. E agora passa a incorporar o biometano como uma alternativa promissora para diversificar a matriz energética local.
Além de impulsionar a economia de Pernambuco, a planta de biometano oferece soluções ambientais inovadoras ao transformar resíduos sólidos em energia limpa, contribuindo para a redução de emissões de gases de efeito estufa e mitigando os impactos ambientais do descarte inadequado de lixo.
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Reflexos regionais
A iniciativa também serve como modelo para outros estados nordestinos que buscam alternativas sustentáveis para a gestão de resíduos e a geração de energia. A expansão de projetos semelhantes pode fortalecer o Nordeste como um polo de inovação no setor energético Dessa forma, aumentando a atratividade da região para investimentos e promovendo o desenvolvimento econômico alinhado às metas globais de sustentabilidade.
Assim, a aprovação no Reidi marca, portanto, não apenas um avanço local, mas um marco estratégico para a consolidação do Nordeste como líder em soluções renováveis e sustentáveis no Brasil.
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