A Petrobras informou hoje a conclusão da perfuração do poço exploratório de Pitu Oeste, localizado na Margem Equatorial, no litoral do Rio Grande do Norte. O processo, iniciado há pouco mais de um mês, resultou na identificação de hidrocarboneto, sendo essa informação comunicada à Agência Nacional de Petróleo (ANP). A viabilidade econômica do produto ainda está sob avaliação. O poço, integrante da concessão BM-POT-17, está localizado em águas profundas, a 52 km da costa do estado potiguar.
A Petrobras assegura que a perfuração foi realizada com segurança, seguindo rigorosos protocolos para operações em águas profundas. Ressalta também, em comunicado, o respeito à população e ao meio ambiente local.
O próximo passo é iniciar a segunda perfuração em fevereiro, desta vez no poço Anhangá, pertencente à concessão POT-M-762, situado a 79 quilômetros da costa do Rio Grande do Norte e próximo ao poço Pitu Oeste. Está prevista a realização de estudos complementares para coleta de informações geológicas, avaliação do potencial dos reservatórios e planejamento das próximas atividades exploratórias.
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A Margem Equatorial, que se estende do Rio Grande do Norte ao Amapá, englobando diversas bacias hidrográficas, é considerada uma região de grande potencial para o setor de óleo e gás.
No Plano Estratégico 2024-2028, a Petrobras destinou US$ 3,1 bilhões para pesquisas na Margem Equatorial, com a previsão de perfuração de 16 poços ao longo de quatro anos. Contudo, a exploração das reservas, especialmente nas proximidades da foz do Rio Amazonas, enfrenta críticas de grupos ambientalistas devido aos possíveis impactos à biodiversidade.
É importante notar que os trabalhos na Bacia Potiguar contam com a aprovação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com as licenças de operação para a perfuração dos poços Pitu Oeste e Anhangá obtidas em outubro de 2023.
REDAÇÃO COM AGÊNCIA BRASIL