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Espumante de umbu é a nova estrela das bebidas do Nordeste

O Nordeste brasileiro segue se destacando como polo de inovação sustentável e aproveitamento de recursos naturais. Agora, a nova estrela das bebidas da região é o espumante de umbu.

Trata-se de um fermentado da fruta gaseificada. A princípio, é uma bebida desenvolvida a partir do fruto típico da Caatinga. Desse modo, apresenta um 25potencial para conquistar o mercado nacional e internacional.

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umbuzeiro
umbuzeiro

Um dos projetos em andamento é fruto da parceria entre a Embrapa e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Primeiramente, une tradição, ciência e sustentabilidade para criar um produto que se alinha às tendências globais de consumo.

Destaques do fermentado de umbu

umbu no umbuzeiro
umbu no umbuzeiro

Para facilitar a visualização das características e impacto do produto, segue uma tabela com informações-chave:

AspectoDetalhes
Fruto utilizadoUmbu, típico do bioma Caatinga
Processo de produçãoMétodo tradicional usado em espumantes, com duas fermentações
AromaNotas frutadas e florais, devido aos ésteres e terpenos do umbu
AceitaçãoÓtimos resultados em testes de consumidores, com ajustes no teor de açúcar
SustentabilidadeUso de frutos de forma planejada para reduzir desperdícios
Impacto regionalGeração de renda e valorização da biodiversidade no Semiárido

Na Bahia, pesquisa ja chegou na fase comercial

Na Bahia, maior produtor do Brasil o estudo do fermentado ja chegou na venda comercial

Com 90% do umbu brasileiro concentrado na Bahia, a pesquisa liderada por Breno de Paulo, engenheiro de alimentos da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em parceria com a Embrapa Agroindústria de Alimentos, busca agregar valor ao fruto, tradicionalmente comercializado in natura ou como polpa.

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Segundo Breno, a tecnologia tem potencial para beneficiar agricultores familiares, especialmente quando organizados em cooperativas, como a Coopercuc, em Uauá (BA), que já exporta produtos da Caatinga. O vinho fermentado de umbu seria uma nova oportunidade para ampliar os mercados.

Sobre o fermentado de umbu

  1. Metodologia refinada: A bebida segue o método tradicional usado na produção de espumantes renomados. Contudo, tem uma fermentação inicial para criar o “vinho base” e uma segunda fermentação na garrafa para gerar gás naturalmente.
  2. Mercado em crescimento: Ao mesmo tempo, o mercado global de bebidas fermentadas tem projeção de crescer de US$ 2,27 trilhões em 2024 para US$ 3,06 trilhões até 2029, impulsionado por consumidores em busca de produtos únicos e autênticos.
  3. Sustentabilidade e inovação: Além de minimizar o desperdício de umbu, a produção contribui para a economia circular e aproveita uma matéria-prima abundante no Semiárido.
  4. Potencial econômico: Além disso, o projeto fortalece a agricultura local com o incentivo ao cultivo planejado de umbuzeiros e gera novas oportunidades para pequenos agricultores.

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Impactos para o Semiárido

A princípio, o umbuzeiro, adaptado às condições adversas da Caatinga, é uma fonte de renda sustentável para agricultores da região.

De acordo com Saulo de Tarso Aidar, coordenador do projeto pela Embrapa Semiárido, o cultivo planejado e o desenvolvimento de produtos de alto valor agregado podem transformar a economia local. “O umbu não é apenas um fruto, é uma solução econômica e ambiental para o Semiárido”, afirma o pesquisador.

A produção do fermentado gaseificado também reforça o uso sustentável da biodiversidade, colocando o Nordeste em destaque como uma região que alia tradição e inovação para competir no mercado global de bebidas.

Produção e vantagens

  • Processo: Similar ao do vinho convencional, com ajustes como a microfiltração para maior clareza do produto.
  • Mercado: Produto já testado com sucesso no Senai, precisando apenas de ajustes finais.
  • Impacto econômico: Hoje, agricultores recebem entre R$ 5 e R$ 10 por saca de 60 kg de umbu in natura; o vinho pode aumentar significativamente esse valor.

Em suma, essa alternativa agroindustrial reforça o potencial do umbu como recurso estratégico para o Semiárido. Dessa forma, promovendo desenvolvimento e geração de renda para pequenos produtores.

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REDAÇÃO com Forbes

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