Sergipe tem o menor custo da Construção Civil do Brasil

Construção civil em Segipe foto Igor Matias
Construção civil em Segipe foto Igor Matias

Os registros do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) indicam que o estado de Sergipe mantém sua posição como o de menor custo da construção civil no Brasil, conforme apontado pelo Observatório de Sergipe, órgão vinculado à Secretaria Especial de Planejamento, Orçamento e Inovação (Seplan) do Governo sergipano.

O estado de Sergipe foi o estado com menor custo da construção civil no Brasil em fevereiro

A princípio, no mês de fevereiro, a pesquisa revelou uma variação de 0,33%. Desse modo, resultando em um custo mensal de R$ 1.547,16 por metro quadrado. Além disso, os materiais de construção apresentaram uma variação de 0,5%, elevando o custo para R$ 946,26 por metro quadrado. Enquanto isso, o custo da mão de obra permaneceu estável em R$ 600,90 por metro quadrado, sem variação em relação ao mês anterior.

Rodolfo Loepert/PCR (obras do habitacional do Pilar e entrega do habitacional Encanta Moça)
A construção civil é um dos principais setores econômicos do Brasil.

Comparado ao mês anterior, houve uma queda de 0,48 ponto percentual, quando o índice estava em 0,81%. A variação acumulada durante o ano foi de 1,14%, e nos últimos 12 meses, atingiu 4,12%.

O subsecretário de Estudos e Pesquisas da Seplan, Ciro Brasil, ressaltou a tradição de Sergipe em oferecer um dos custos por metro quadrado mais baixos do país. Ele destacou que tanto o preço da mão de obra quanto o custo dos materiais de construção tendem a ser mais acessíveis no estado, contribuindo para sua posição vantajosa nesse aspecto.

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O cenário da construção civil no Brasil

O Índice da Construção Civil do país apresentou inflação de 0,15% em fevereiro, representando uma queda de 0,04 p.p. em relação ao mês anterior, quando registrou 0,19%. Já o custo nacional da construção, por metro quadrado, passou de R$ 1.725,52 para R$ 1.728,11, sendo R$ 1.004,92 relativos aos materiais e R$ 723,19 à mão de obra.

Com relação às unidades da federação, as maiores variações positivas foram pontuadas por Ceará (0,92%), Mato Grosso (0,78%) e Tocantins (0,72%). Rio Grande do Sul registrou estabilidade (0,0%). Já as maiores variações negativas foram obtidas pela Bahia (-0,45%), Mato Grosso do Sul (-0,26%) e Santa Catarina  (-0,10%).