O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realizou uma análise sobre as repercussões do reajuste do salário mínimo na economia, prevendo um impacto significativo. Cerca de 59,3 milhões de pessoas têm rendimento vinculado ao salário mínimo, resultando em um acréscimo anual de R$ 69,9 bilhões na renda.
Adicionalmente, o Dieese estimou um aumento na arrecadação tributária anual, oriundo desse reajuste, alcançando R$ 37,7 bilhões sobre o consumo.
A partir de 1º de janeiro de 2024, o salário mínimo oficial no Brasil será R$ 1.412, representando um ganho real de 5,77% em relação ao último reajuste, considerando a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de maio a dezembro de 2023.
Em relação à política de valorização do salário mínimo, que vigorou de 2003 a 2016, o Dieese destaca sua importância para o aumento da renda da população mais vulnerável, contribuindo para reduzir desigualdades salariais e fortalecer a economia interna.
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Ao elevar o piso nacional, essa política impactou positivamente os reajustes salariais, reduzindo disparidades entre diferentes grupos demográficos e regiões do país. O Dieese ressalta que, embora tenha havido variações nos ganhos reais ao longo dos anos, a política de valorização teve um impacto global positivo na economia brasileira.
Dessa forma, o reajuste previsto para janeiro de 2024 é visto como uma compensação para eventuais perdas anteriores, resultando em um ganho real de 5,77% em relação a maio de 2023.