No início deste ano, as exportações do Piauí alcançaram um montante total de US$ 63,9 milhões, equivalente a R$ 316,7 milhões. Enquanto isso, as importações totalizaram US$ 4,7 milhões, correspondentes a R$ 23,1 milhões. Essa diferença entre exportações e importações resultou em um superávit de US$ 59,2 milhões para o Piauí, o que equivale a R$ 294 milhões. Estes dados foram divulgados nesta quarta-feira (7) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Comparando com janeiro de 2023, houve uma queda de R$ 151,3 milhões (US$ 30,4 milhões), quando o estado registrou um total de US$ 94,3 milhões em transações comerciais, o que equivale a R$ 468 milhões, representando uma redução de 32%.
Conforme informações do MDIC, neste primeiro mês do ano, a balança comercial do Piauí viu a inclusão de novos itens nas exportações. Houve uma variedade nos produtos comercializados, com destaque para a soja e o milho.
Os principais produtos nas exportações foram a soja, com 72% equivalente a R$ 228 milhões (US$ 46 milhões), seguido pelo milho, com 15% equivalente a R$ 47 milhões (US$ 9,5 milhões), outras gorduras e óleos animais e vegetais processados, com 4,7% equivalente a R$ 14,8 milhões (US$ 3 milhões), minério de ferro, com 3,3% equivalente a R$ 10,4 milhões (US$ 2,1 milhões), e outros produtos agropecuários, com 3,1% equivalente a R$ 10 milhões (US$ 2 milhões).
Os municípios que mais se destacaram nas exportações foram Uruçuí, Baixa Grande do Ribeiro, Santa Filomena, Corrente, Campo Maior e Bom Jesus. Campo Maior sobressaiu-se pelo volume de exportações de ceras vegetais (exceto triglicéridos), ceras de abelha ou de outros insetos e espermacete, mesmo refinados ou corados.
Segundo o MDIC, os principais países compradores dos produtos piauienses foram a China (74%), Estados Unidos (5,9%), Taiwan (5,1%), Irã (4,9%), Jordânia (4%) e Alemanha (1,6%).
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O superintendente do Desenvolvimento Econômico, Deusval Lacerda, enfatiza a importância do apoio do Governo do Estado para fortalecer o agronegócio e o sistema produtivo piauiense, visando o desenvolvimento econômico e social.
“Isso inclui melhorias na infraestrutura, logística e capacitação de mão de obra, além da digitalização dos serviços públicos para promover mais agilidade e eficiência na produção. Tudo isso tem como objetivo impulsionar a comercialização dos produtos locais e aumentar a produtividade para melhorar o ambiente de negócios no Estado do Piauí”, destacou o gestor.