Um suspiro de alívio para o Nordeste. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o mês de janeiro registrou chuvas acima da média em janeiro.
Isso significa uma melhoria significativa no armazenamento de água no solo, beneficiando diversos setores.
Em dezembro, a situação era preocupante, com o armazenamento de água no solo na região abaixo de 30%. Contudo, com a chegada das chuvas acima da média em janeiro, esse cenário mudou drasticamente. O armazenamento de água no solo aumentou para próximo de 100% em grande parte da região, conforme indicado pelos tons em azul nos mapas, diminuindo a severidade e a extensão da área afetada pela seca.
Essa mudança não poderia ter vindo em melhor hora. O aumento considerável de água no solo não apenas ajudou a aliviar a situação em municípios que enfrentavam baixa condição de armazenamento entre novembro e dezembro. Mas também teve um impacto positivo no setor agrícola. Com solo úmido, os agricultores podem plantar suas culturas com mais confiança, e isso pode contribuir significativamente para a produção de alimentos na região.
Qual o volume de chuvas em janeiro no Nordeste?
Alguns municípios registraram volumes expressivos de chuva. Na Bahia, por exemplo, Vitória da Conquista recebeu 397,5 milímetros (mm) de chuva em janeiro, muito acima da média histórica para o período, que é de 96,3 mm.
Essa mudança climática é atribuída ao posicionamento da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) e ao aquecimento das águas do Oceano Atlântico Sul, que contribuíram para o aumento da chuva na região.
Essa reviravolta mostra como eventos climáticos podem ter um impacto direto na vida das pessoas e na economia de uma região. No entanto, é importante permanecer vigilante e continuar acompanhando de perto as condições climáticas, especialmente em regiões suscetíveis a mudanças repentinas. Afinal, a natureza muitas vezes surpreende, e estar preparado é fundamental para lidar com os desafios que ela apresenta.