Estudo revela quais são os dois bairros mais valorizados do Nordeste

bairro de pajuçara, Maceió
Pajuçara é atualmente o bairro mais valorizado do Nordeste.
Duas capitais do Nordeste se destacaram por terem os bairros mais valorizados de toda a região: Maceió e São Luís, de acordo com a pesquisa FipeZap Venda Residencial de julho de 2024.
O bairro Pajuçara, em Maceió, lidera o ranking com um preço médio de R$ 11.752 por metro quadrado. Em seguida vem Ponto d’Areia, em São Luís, com R$ 11.157 por metro quadrado.
Esses valores refletem a alta valorização imobiliária em áreas urbanizadas e com infraestrutura consolidada, onde a escassez de terrenos disponíveis impulsiona os preços.

Onde tem mais bairros valorizados no Nordeste?

Fortaleza também se destaca no ranking, com dois bairros entre os dez mais caros da região. O Meireles, com um preço médio de R$ 10.432 por metro quadrado, é o mais valorizado da capital cearense, ocupando a quarta posição geral. Outro bairro de Fortaleza, o São Marcos, figura na lista dos cinco primeiros, evidenciando o crescente interesse por áreas nobres na cidade.

A pesquisa revelou que quatro capitais nordestinas – Teresina, Aracaju, Natal e Recife – não têm bairros entre os mais caros do Nordeste. No entanto, essas cidades ainda apresentam áreas com valores significativos, como o Jóquei, em Teresina, e o Parnamirim, em Recife. Esses bairros, apesar de não estarem no topo do ranking, indicam um mercado imobiliário ativo e em crescimento.

LEIA TAMBÉM:
Nordeste vive “crescimento econômico extraordinário”
Conheça os sete maiores bilionários do Nordeste
Peixe-boi surpreende surfistas em praia paradisíaca do Nordeste

Além disso, Maceió se destaca como a capital com a maior média de preços para imóveis residenciais no Nordeste, com R$ 8.821 por metro quadrado, enquanto São Luís, embora tenha bairros caros, apresenta uma média menor, sugerindo uma possível desigualdade social na capital maranhense. Esse cenário reforça a complexidade do mercado imobiliário na região, onde a valorização e a acessibilidade dos imóveis variam significativamente entre as capitais.