Programa Jovem Tech vai impulsionar formação de jovens em tecnologia
O governador Carlos Brandão participou ontem, do lançamento do programa Jovem Tech, uma parceria entre o Governo do Estado, o Grupo Mateus, o Porto do Itaqui e a Fapema. O programa visa formar e preparar jovens para o mercado de tecnologia na área de programação.
Segundo o governador, o programa Jovem Tech é uma iniciativa promissora para atender a crescente demanda por profissionais de tecnologia no Maranhão, além de oferecer aos jovens mais chances de entrar no mercado de trabalho. Ele destacou:
“Hoje é um dia histórico para a formação profissional. Com o Jovem Tech, por meio do Porto do Itaqui, o Governo do Maranhão está garantindo bolsas no valor de R$ 1.500,00. Nós vamos capacitar jovens para o mercado, especialmente, nestas áreas de tecnologia, inovação e programação, que têm uma grande demanda mas uma escassez de mão de obra”
Para o presidente do Porto do Itaqui, Gilberto Lins, o Jovem Tech é um programa que fortalece a integração entre o governo, a sociedade maranhense e iniciativa privada. Segundo ele:
“Nós estamos apoiando o programa Jovem Tech para a formação em áreas que têm uma grande demanda e uma pouca oferta de profissionais. O Grupo Mateus, com toda a sua experiência nessa área de tecnologia, nos propôs essa parceria, e nós, dentro do programa Porto do Futuro, ampliamos as oportunidades para fazer a integração, cada vez mais, entre a sociedade, o governo e a iniciativa privada”
Na ocasião, o fundador do Grupo Mateus, Ilson Mateus, informou que a empresa tem cerca de 400 projetos de tecnologia que estão parados por falta de profissionais qualificados.
“Há uma demanda reprimida muito grande, no que se refere a programadores, desenvolvedores e engenheiros de dados. Nesta área, de tecnologia, há uma demanda enorme que não está sendo suprida, e a gente vem conversando com o Governo do Estado para a formação de jovens, nesta área que o mercado tem pago um dos maiores salários”
, disse Mateus.
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O presidente da Fapema, Nordman Wall, vê o Jovem Tech como o início da solução de uma demanda que já é notável no Maranhão.
“É um programa de grande importância na formação de profissionais, e nós da Fapema entraremos com as bolsas junto à empresa. É uma forma de o governo agir dentro de uma demanda necessária, a formação em tecnologia é extremamente importante, por isso, a Fapema não poderia ficar de fora dessa visão empreendedora”
, pontuou Wall.
Programa Jovem Tech
• O programa é voltado para jovens maiores de 18 anos que terminaram o ensino médio em escolas públicas entre 2019 e 2023.
• A meta é formar 240 jovens em programação nos próximos dois anos, sendo 60 por semestre.
• Os selecionados receberão bolsa de R$ 1.500,00 cada.
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O que é Programação em tecnologia?
Uma linguagem de programação é um sistema de comunicação que permite que um programador escreva instruções para uma máquina executar tarefas específicas. Existem vários tipos de linguagens de programação, cada uma com suas características, vantagens e desvantagens. Algumas das linguagens de programação mais populares são Python, Java, C#, JavaScript, PHP, Ruby, entre outras. As linguagens de programação podem ser classificadas em diferentes categorias, como:
• Linguagens de baixo nível: são linguagens que se aproximam mais da linguagem da máquina, ou seja, do código binário que o computador entende. Elas são mais rápidas e eficientes, mas também mais difíceis de aprender e usar. Exemplos: Assembly, C.
• Linguagens de alto nível: são linguagens que se aproximam mais da linguagem humana, ou seja, do uso de palavras e símbolos que facilitam a compreensão do programador. Elas são mais fáceis de aprender e usar, mas também mais lentas e menos eficientes. Exemplos: Python, Java, Ruby.
• Linguagens compiladas: são linguagens que precisam ser traduzidas para a linguagem da máquina antes de serem executadas. Esse processo é feito por um programa chamado compilador, que gera um arquivo executável. As linguagens compiladas são mais rápidas e seguras, mas também mais rígidas e exigentes. Exemplos: C, C++, Java.
• Linguagens interpretadas: são linguagens que são traduzidas para a linguagem da máquina durante a execução. Esse processo é feito por um programa chamado interpretador, que lê e executa o código fonte. As linguagens interpretadas são mais flexíveis e dinâmicas, mas também mais lentas e vulneráveis. Exemplos: Python, JavaScript, Ruby.
• Linguagens imperativas: são linguagens que descrevem passo a passo como o programa deve resolver um problema. Elas focam no “como” fazer algo, especificando as instruções e os comandos que devem ser seguidos pela máquina. Exemplos: C, Java, Python.
• Linguagens declarativas: são linguagens que descrevem o que o programa deve fazer para resolver um problema. Elas focam no “o quê” fazer algo, especificando os dados e as condições que devem ser satisfeitas pela máquina. Exemplos: SQL, Prolog, HTML.
• Linguagens procedurais: são linguagens que organizam o programa em blocos de código chamados procedimentos ou funções, que podem ser chamados e reutilizados em diferentes partes do programa. Elas facilitam a modularização e a manutenção do código. Exemplos: C, Pascal, Python.
• Linguagens orientadas a objetos: são linguagens que organizam o programa em unidades de código chamadas objetos, que possuem atributos (dados) e métodos (ações) relacionados. Elas facilitam a abstração e a reutilização do código. Exemplos: Java, C#, Ruby.