Sol e vento o Ceará tem de sobra. São quase 600 quilômetros de litoral, ventos regulares, além de, praticamente, todo o território cearense contar com clima quente e firme. Embora esses fatores não sejam nenhuma novidade, é importante destacar como o mercado vem enxergando esse potencial e investindo cada vez mais no Ceará, fortalecendo a cadeia de energias renováveis no estado.
Segundo dados da Junta Comercial do Ceará (Jucec), atualmente, existem 46.265 empresas ativas nesse segmento. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a cadeia de energia gera 22.081 empregos diretos no Ceará, sem contar com os trabalhos e serviços indiretos movimentados pelo segmento.
O secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), Maia Júnior, destaca que o Ceará não produzia energia renovável há cerca de 25 anos. O estado foi o pioneiro no Brasil e hoje caminha para ser um grande exportador de energia limpa e sustentável. “Somos autosuficientes e em dois anos nós praticamente dobramos o nosso potencial”, revela.
Atualmente, o potencial de geração de energia eólica no território cearense é de 211 GW, sendo 94 GW onshore (em terra) e 117 GW offshore (no mar). Já o potencial de geração de energia solar no Ceará é de 643 GW. “O Ceará está se mostrando um local seguro para se investir e o empresário começa a perceber isso. As provas são os recentes anúncios feitos por empresas que estão se instalando no Ceará”, conclui o secretário.
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Em janeiro de 2021, a Lightsource BP anunciou detalhes do início da implantação de dois parques fotovoltaicos, em Milagres e em Icó, no interior do Ceará. O investimento de R$ 1,4 bilhão vai produzir quase 500 MW de energia solar. Os projetos, na fase das obras, vão gerar cerca de 1.400 empregos diretos.
Em setembro de 2020, o Governo do Ceará assinou um memorando com empresa chinesa Mingyang Smart Energy, formalizando a intenção de que seja instalada no estado um complexo eólico offshore, sistema que aproveita a força do vento que sopra em alto-mar. O empreendimento da multinacional chinesa deverá gerar aproximadamente 2 mil empregos durante a fase inicial e a estimativa é de implantar o complexo eólico até o ano de 2023.
FONTE: SECOM CE