Pré-estreia está marcada para dia 5 de dezembro, na programação do Natal na Usina.
Dançar em espaços públicos como uma expressão de identidade. O curta documental paraibano ‘Como se ninguém estivesse olhando’, dirigido pela jornalista Gi Ismael, tem sua pré-estreia marcada para o dia 5 de dezembro, na programação do Natal na Usina, às 20h, na Sala Vladimir Carvalho. Além da exibição, que é gratuita, haverá um bate-papo com a diretora.
O curta traz uma leitura diferenciada sobre a relação da dança com os espaços urbanos, usando personagens da cena pessoense que encontram na dança em locais públicos e aparelhos culturais a fiel expressão de suas identidades, discutindo questões como invisibilidade, expressão corporal e o próprio direito ao lazer.
“Unimos quatro personagens: Lúcia, Bigode Dançarino, MC Hirlla e Lua, pessoas de diferentes idades e contextos. Foi belíssimo observar e poder traduzir em imagens os sentimentos de cada um deles com aquele momento, onde a dança liberta, traz vida e emana plenitude”, explica Gi Ismael.
Trilha originalmente paraibana
Para além do formato e temática, o curta ‘Como se ninguém estivesse olhando’ se destaca pela trilha sonora original, de autoria do músico paraibano Matheus Pimenta, que explica que o processo criativo procurou evoluir junto com os personagens, trazendo ritmos e elementos que valorizasse o envolvimento de cada um deles e suas formas de se expressar em público.
“O filme reúne personagens distintos, mas unidos pela dança como força de expressão, de um momento de liberdade. Criamos a trilha para que ela pudesse cumprir o papel de evidenciar a visão de mundo dos personagens, que são muito diferentes, mas estão unidos pelo júbilo de dançar”, destacou Matheus Pimenta. “Nesse processo, escolhemos uma variação de ritmos, resgatando elementos acústicos, coco de roda, ciranda, maracatu e incluímos ritmos contemporâneos como o trap”, enfatizou.
Sobre o título
O título ‘Como se ninguém estivesse olhando’ foi inspirado na expressão “dance como se ninguém estivesse olhando”, frase popularizada pelo educador William Purkey, habitualmente usada para definir momentos de desprendimento e liberdade.
O curta ‘Como se ninguém estivesse olhando’ é um projeto viabilizado pela Lei Paulo Gustavo, aprovado pela Secretaria Estadual de Cultura.
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‘COMO SE NINGUÉM ESTIVESSE OLHANDO’
Sinopse:
O curta documental percorre a vida urbana ao lado do público “beira de palco”, pessoas que transformam ruas e salões em suas salas de casa. Um registro no qual a entrega ao lazer e à música se juntam à expressão corporal, à diversão, ao desprendimento e ao sentir através das performances de personagens reais completamente imersas em suas desopressões.
Ficha técnica
Apresentando: Lúcia Aires, Bigode Dançarino, Mc Hirlla e Lua Camboatá
Direção: Gi Ismael
Produção executiva: Tuia Filmes
Direção de fotografia gi ismael e jobson andrade
Câmera: Jobson Andrade
Assistência de câmera: Emílio Junior e Erlando Filho
Direção de produção: Dina Faria
Produção: Wéllima Kelly Pereira
Assistência de produção: Diego Lima
Montagem: Gi ismael
Som direto: Juca Gonzaga
Trilha sonora: Matheus Pimenta
Desenho de som: Matheus Pimenta
Still: Natália di Lorenzo
Design gráfico: Ricardo Oliveira
Assessoria de imprensa: Lide Comunicação Estratégica
Mídias Sociais: Luan Barbosa
Agradecimentos
Atua comunicação criativa
Batalha do coqueiral
Cláudia Aires
Instituto Energisa
Menestréis MCs
Os Fulano
Projeto Viva Usina