Uma geleia nordestina que se prepara para ganhar o mercado internacional. Produzida na Bahia pela Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc), a geleia de umbu está prestes a desembarcar na Europa.
A conquista do registro do produto como alimento tradicional, o chamado “Novel Food”, é o grande passo para liberar o comércio do produto. O pedido atualmente esrtá em curso.
A geleia de umbu ganhou o paladar e instigou a curiosidade dos europeus, graças ao aproveitamento da fruta, considerada exótica, nas receitas passadas de geração a geração nas famílias canudenses e municípios vizinhos.
Além da geleia de umbu, alguns dos produtos baianos mais apreciados ampliaram suas chances de aceitação no mercado exterior, como tapioca, chocolates e café especiais.
Uma iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) levou os itens do Projeto Agro.BR para a Embaixada do Reino Unido, em Brasília, aproveitando a pauta da coroação do rei Charles neste próximo sábado.
Internacionalização
O objetivo é aumentar a participação de pequenos e médios produtores no comércio internacional, visando diversificar a pauta de exportação do agro brasileiro.
Outro produto com boas chances é o café especial da empresa Moncerrado, além da combinação de uma sobremesa inglesa com o chocolate baiano da empresa Chor Chocolates.
Um dos exemplos de sucesso desta estratégia de divulgação para o exterior é o da empresa “Tabuleiro da Chef”, da chef baiana Tereza Paim, ao exportar para os Estados Unidos, Reino Unido e Portugal.
Com o A Tarde/Tempo Presente
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