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Chocolate da Bahia tem destaque internacional

A produção de chocolates de origem na Bahia continua a brilhar no cenário internacional, trazendo honrarias para os produtores do sul do estado, onde se concentram mais de cem empresas voltadas para esse mercado. Durante a recente edição de 2023 do renomado International Chocolate Awards, três marcas regionais foram agraciadas: Jú Arléo Chocolates, Benevides Chocolates e Martinus Chocolates.

O International Chocolate Awards, conhecido como o “Oscar” do setor, é o concurso mais prestigiado do mundo no ramo da chocolateria e neste último sábado premiou os melhores chocolates das Américas. Os vencedores agora avançarão para a etapa mundial. A Benevides Chocolates Finos, com quatro indicações e três medalhas, foi a marca baiana mais destacada desta edição.

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Fundada pela especialista em chocolates Leilane Benevides, a marca, sediada em Itabuna desde 2018, conquistou a medalha de prata com o chocolate branco “Canjica Baiana”, além de dois bronzes para os chocolates 43% cacau ao leite clássico e 55% cacau com cupuaçu. Segundo Leilane, “Premiações como essa atestam a qualidade de nossos produtos, pois as avaliações são feitas por jurados que são experts em sensorial de chocolate do mundo. Além disso, permite que a gente consolide a origem Sul da Bahia como um polo produtor de chocolates de qualidade”.

A marca Ju Arléo Chocolates, situada na zona rural de Ilhéus, conquistou a medalha de prata com sua barra de 36% cacau ao leite com cupuaçu. Juliana Arléo, responsável pelo empreendimento, destaca que “o nosso chocolate é produzido desde a árvore até a barra, então nós somos tree to bar. Temos o diferencial de ter todo o cuidado com a produção, desde o plantio, seleção, colheita, quebra, fermentação, secagem, então a gente conhece bem de perto o nosso produto e o cacau sul da Bahia ele tem um diferencial grande em relação a qualquer outro, pois é cultivado no sistema cabruca”.

A Martinus Chocolates também conquistou a medalha de prata, com sua opção de 56% cacau ao leite. Rodrigo Morais, produtor da marca, ressalta a importância do evento ao evidenciar que “a Bahia não produz só cacau, mas também chocolate de qualidade, que disputa no topo com fabricantes de várias partes do mundo”.

O sul da Bahia, com aproximadamente 439 mil hectares plantados de cacau, sendo cerca de 60% através do sistema cabruca, é uma peça-chave na busca por soluções às mudanças climáticas. O estado se destaca como um dos maiores produtores de cacau no Brasil, ao lado do Pará, com um cacau produzido em sistemas agroflorestais que preservam a mata Atlântica e a Amazônia.

A qualidade do cacau produzido na Bahia se reflete nos chocolates, seja de forma industrial ou artesanal, conferindo-lhes sabor, qualidade e reconhecimento, como atestam as premiações internacionais. Modelos de produção como o “Tree to Bar”, que garante a qualidade do produto desde o cultivo até a barra final, têm conquistado cada vez mais espaço no mercado, assim como o “Bean to Bar”, que envolve a produção do chocolate a partir das amêndoas de cacau, mesmo sem ser o produtor do cacau. Além disso, o cacau do sul da Bahia conta com a Indicação Geográfica, IP Cacau Sul da Bahia, um selo que reconhece e valoriza a tradição e a qualidade dessa produção na região.

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