O Celeiro Espaço Criativo promove bate-papo com as artistas da exposição de Arte Naif intitulada ‘Pandemia, Carnaval e Utopia’, nesta terça-feira (8), 14h30. A primeira mostra do espaço de arte de 2022 está aberta ao público desde o dia 24 de fevereiro na sala de Exposições Contemporâneas, na sede do Celeiro, no Bairro Altiplano.
Segundo Ilson Moraes, curador do Celeiro, durante a conversa as três artistas paraibanas – Analice Uchôa, Letícia Lucena e Patrícia Lucena, contarão detalhes sobre as suas produções de trabalho na arte Naif com enfoque nas obras produzidos para a exposição que trata de temas contrastantes como o Carnaval e pandemia.
Durante a conversa, os presentes poderão questionar sobre o processo de criação das artistas, sobre o uso das cores nas cenas tradicionais carnavalescas e a construção das cenas que retratam a pandemia da Covid-19, uma situação que afligiu a população mundial e provocou alterações nos calendários de todo o mundo, a exemplo da tradicional festa de Carnaval no Brasil.
O Celeiro também estará aberto ao agendamento para visitas de escolas, incluindo o público da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Segundo o curador, um dos objetivos do Celeiro é aproximar alunos e professores deste espaço para despertá-los para o universo da linguagem visual e outros códigos da comunicação.
“O Celeiro Espaço Criativo busca acolher toda a comunidade, educar para a arte e instigar sua criatividade e assim enriquecer as discussões sobre as temáticas ligadas a arte. Um dos nossos propósitos é possibilitar aos professores e estudantes da rede pública a interdisciplinaridade e o acesso à cultura visual proporcionando arte e cultura a todos”.
Serviço – A exposição fica aberta até o dia 10 de abril. Os agendamentos poderão ser feitos por meio do telefone 3214-8212.
Papo com as artistas
Analice Uchôa – Natural de Campina Grande/PB, faz trabalhos na pintura desde 1998. Além de quadros também trabalha com ilustrações de livros.
Patrícia Lucena – Sua trajetória foi iniciada em 2007 de maneira autodidata. Seus trabalhos trazem referências da natureza, sociedade e religiosidade.
Letícia Lucena – Também autodidata, sob a influência artística do pai, o pintor Naif José Lucena. Busca o resgate da cultura paraibana através dos seus trabalhos.
FONTE: IMPRENSA PMJP / TEXTO: Ângela Costa