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Maranhão investe na cadeia produtiva de camarão para gerar emprego e renda

Nesta quinta-feira, dia 19, a indústria do camarão no estado do Maranhão recebeu um significativo incentivo com a assinatura do decreto que estabelece os Polos Potenciais de Desenvolvimento da Carcinicultura do Maranhão (Podescar I).

A criação dos polos é de grande relevância para a Baixada Maranhense, marcando o início da implementação de diversas iniciativas institucionais que viabilizam o Plano Estadual de Desenvolvimento da Carcinicultura.

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O governador Carlos Brandão destacou que isso atrairá empresários de todo o Brasil para a Baixada, proporcionando segurança jurídica para os investidores que desejem se estabelecer no Maranhão. Ele destacou:

“Já temos um grande projeto em andamento em Anajatuba, que certamente atrairá outros investimentos para a região. Nossa Baixada tem o potencial de se tornar uma das maiores produtoras de camarão do Brasil. É o momento de valorizar essa riqueza”

Patrick Freire, secretário-adjunto de Estado de Pesca e Aquicultura, ressaltou o aumento do interesse e dos estudos sobre a carcinicultura nos últimos anos no estado. “O Maranhão apresenta características cruciais para o desenvolvimento dessa atividade, e esse decreto cria as condições para gerar riqueza, oferecer novas oportunidades econômicas para nossos produtores e impulsionar o desenvolvimento do Maranhão”, afirmou.

Podescar I

Os Polos Potenciais de Desenvolvimento da Carcinicultura (Podescar I) serão instalados em Anajatuba, São João Batista e Viana, seguindo o Plano Diretor do Uso e Ocupação do Solo desses municípios. Eles visam a implementação de indústrias de base, assim como atividades complementares ou associadas.

O decreto estipula que nos municípios de São João Batista e Viana, a área necessária para a instalação completa dos polos representará cerca de 5% a 6% da área total de tesos dessas localidades. Em Anajatuba, a implantação integral de seu polo exigirá 11% da área de tesos do município. Os tesos são áreas alagadas propícias para a construção de viveiros.

Hélder Aragão, prefeito de Anajatuba, afirmou que a assinatura do decreto reconhece o potencial da Baixada Maranhense e da carcinicultura para o desenvolvimento do estado. “A Baixada é uma região com potencial extraordinário para a carcinicultura, apicultura, pesca e muitas outras atividades que só precisam de melhores condições para prosperar”, ressaltou.

Antônio de Jesus dos Santos, presidente da Associação Beneficente Jesb de Anajatuba, compartilhou o otimismo. “Esse decreto trará mais renda para as famílias rurais e tirará muitas delas da pobreza, pois terão a oportunidade de produzir em nosso município. É isso que queremos: ver a zona rural de Anajatuba crescer e se desenvolver”, comentou.

A carcinicultura, técnica de criação de camarões em viveiros, representa uma excelente alternativa para diversificação e aumento de renda em propriedades rurais, proporcionando uma boa margem de lucro aos produtores que possuem espaço adequado para a construção de viveiros.

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Plano de Desenvolvimento da Carcinicultura do Maranhão

O Plano de Desenvolvimento da Carcinicultura do Maranhão é uma iniciativa do governo estadual em colaboração com o Ministério da Pesca e Aquicultura. Elaborado pela Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC), com o apoio institucional e logístico da Secretaria de Estado da Pesca e Aquicultura (Sepa), o Maranhão é o primeiro estado do país a realizar um planejamento setorial para garantir o desenvolvimento progressivo e sustentável da aquicultura com camarão marinho em seu território.

O plano estadual de desenvolvimento da carcinicultura analisa os recursos naturais do estado com potencial para essa atividade, especialmente sob a perspectiva da sustentabilidade ambiental e social, além dos aspectos técnicos e econômicos. Ele também examina os obstáculos e restrições que podem surgir, propondo soluções integradas para superá-los.

O plano demonstra a viabilidade econômica e social de sua realização, respondendo a perguntas essenciais sobre a viabilidade do produto a ser fomentado, da tecnologia para sua produção e de seu mercado consumidor. Ele destaca que o camarão marinho é uma commodity do setor primário com tecnologia consolidada no território brasileiro, mercados garantidos nacional e internacionalmente, além de uma demanda crescente e preços atrativos.

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