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Brasil faz a melhor Paralimpíadas da história

Brasil conquista a melhor campanha da história nas Paralimpíadas

Os Jogos Paralímpicos de Paris consagraram de vez o Brasil como uma potência. Pela primeira vez na história o país terminou entre os cinco melhores no quadro de medalhas, conquistando 89 medalhas, 25 delas de ouro.

Apenas China, Reino Unido, Estados Unidos e Holanda terminaram venceram mais provas, com os holandeses ficando atrás no número de pódios.

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Destaque para duas atletas do Nordeste

Além das vitórias, a delegação brasileira registrou vários recordes em Paris. Foram seis novas marcas mundiais e oito paralímpicas, com destaque para duas atletas do Nordeste. No atletismo, a maranhense Rayane Soares da Silva anotou o recorde mundial dos 400m T13, em 53s55.

Na natação, a pernambucana Carol Santiago quebrou a marca paralímpica dos 50m livre S12, ao finalizar a prova em 26s71. A nadadora conquistou três medalhas de ouro em Paris e registrou um recorde ainda maior no esporte brasileiro: os seis ouros somados por ela superam Ádria Santos para se tornar a mulher mais vitoriosa das Paralímpiadas na história do país. No total, Carol Santiago tem 10 pódios paralímpicos na carreira.

Investimentos no esporte paralímpico

O sucesso nos Jogos é o retorno perfeito para os investimentos no esporte paralímpico. Maior patrocinador do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), as Loterias CAIXA já dedicaram mais de R$ 355 milhões desde 2003.

O contrato, renovado recentemente em 2023, ajuda na manutenção dos 67 Centros de Referência em todo o país, o que beneficia diretamente mais de 3,5 mil atletas.

Outras iniciativas também surgem pelo país. Uma delas é o projeto da Vila Paralímpica no Nordeste, anunciado pelo governador da Paraíba, João Azevêdo, no início de setembro. Ainda sem local definido, será a segunda instalação do tipo no país, somando-se ao Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo.

As Loterias CAIXA também contribuem além do patrocínio, destinando cerca de 7% da arrecadação com os jogos ao esporte brasileiro.

Este valor, que em 2023 foi de R$ 1,6 bilhão, é dividido entre ministério, confederações, associação e secretarias. O CBP recebeu R$ 223 milhões, com mais R$ 15 milhões encaminhados ao Comitê Brasileiro de Clubes Paralímpico (CBCP).

Nordeste na Paraolimpiada
Nordeste na Paraolimpiada – foto divulgação

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Regulamentação das casas de apostas esportivas

A partir de 2025, a promessa é que mais recursos estejam disponíveis para o esporte nacional. A regulamentação das casas de apostas esportivas inclui a destinação ao Ministério do Esporte e aos comitês esportivos de 36% do arrecadado a partir da taxação das operadoras.

Com alíquota de 12% aprovada em lei, o governo projeta ao menos R$ 2 bilhões arrecadados a partir das casas de apostas esportivas no primeiro ano de mercado regulado.

Com esses números, o esporte nacional receberia mais R$ 720 milhões em investimentos apenas com a participação das bets.

 

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