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Sudene beneficia pequenos produtores em projetos de bioeconomia

Os projetos recentemente lançados pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste no sertão de Pernambuco prometem trazer benefícios significativos para os pequenos produtores envolvidos nas cadeias produtivas relacionadas aos biomas presentes na área da Sudene. Em parceria com a Universidade do Vale do São Francisco (Univasf), a Rede Impacta Bioeconomia e o Fruitech, essas iniciativas visam unir desenvolvimento sustentável e inovação para impulsionar a economia regional por meio de práticas que priorizem a sustentabilidade ambiental.

A Rede Impacta Bioeconomia, composta por pesquisadores das universidades participantes, concentra-se em explorar novas aplicações de plantas nativas dos biomas caatinga, mata atlântica e cerrado na área da saúde. O objetivo é identificar as cadeias econômicas existentes nesses territórios e desenvolver, de maneira sustentável, novos produtos a partir de insumos como umbu, maracujá da caatinga, pitanga, acerola e melão de São Caetano. Inicialmente, espera-se a produção de suplementos alimentares, defensivos agrícolas, cosméticos e produtos farmacêuticos. Em estágios posteriores, serão desenvolvidos medicamentos. O prazo de execução do projeto é de um ano.

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Agnelo Câmara
Sudene vai beneficiar pequenos produtores através de projetos na área de bioeconomia

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Além disso, serão identificadas organizações socioprodutivas com maior solidez de atuação no território, visando aprimorar as atividades praticadas para aumentar a produção e diversificar o beneficiamento das matérias-primas utilizadas. Isso resultará na geração de novos negócios incorporados ao Complexo Econômico Industrial da Saúde, uma estratégia do Ministério da Saúde integrada à Nova Política Industrial lançada recentemente pelo Governo Federal.

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, ressaltou a importância estratégica do semiárido e do bioma caatinga, afirmando que os projetos visam trazer mais oportunidades para os pequenos produtores e incorporá-los às atividades econômicas do complexo de saúde, promovendo um olhar para o futuro.

O reitor da Univasf, Télio Nobre Leite, destacou o compromisso da universidade com a sustentabilidade e as vocações econômicas locais, enfatizando a importância do apoio da Sudene para a consolidação dessas iniciativas.

Jackson Guedes, professor do Colegiado de Farmácia da Univasf, prevê avanços significativos nas atividades produtivas que utilizam a caatinga como território de exploração sustentável. Ele antecipa o desenvolvimento de novos produtos derivados das plantas da região, como protetores solares, suplementos alimentares e medicamentos fitoterápicos, que podem contribuir para a geração de emprego e renda para os pequenos agricultores.

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Além da Univasf, a Rede Impacta Bioeconomia conta com a participação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por meio do Instituto Nacional de Ciência e Tecn

Fruitech

O Fruitech tem o objetivo de fomentar a cadeia produtiva da fruticultura através da implementação de um programa chamado “Trilha de Inovação”. A medida consiste na implantação de uma infraestrutura de cooperação, difusão e transferência de tecnologias com base em agricultura inteligente, incluindo desafios de negócios, mentorias e maratonas para desenvolvimento de soluções de TI com base nas demandas do setor.

Para o professor Valdner Ramos, coordenador do Fruitech, a iniciativa é uma resposta à participação ainda tímida do Nordeste no cenário agtech brasileiro. De acordo com dados de 2022 da Embrapa, a região responde apenas com 5,2% das 1.703 empresas de base tecnológica que atuam neste setor. “Esperamos não apenas uma aceleração no desenvolvimento de tecnologias e negócios, mas também a conexão com outros hubs e ecossistemas de inovação do país”, explicou.
ologia do Complexo Econômico Industrial da Saúde (iCeis). O projeto também conta com a parceria das cooperativas Coopercuc e Cooates, situadas na Bahia e em Pernambuco, respectivamente.

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