A Petrobras e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estão embarcando em uma iniciativa conjunta para desenvolver um fundo destinado a apoiar empresas de tecnologia e inovação, especialmente aquelas envolvidas na transição energética. O anúncio foi feito pela estatal na semana passada.
A princípio, o fundo será estruturado na modalidade Corporate Venture Capital (CVC). Essa é uma forma de investimento de capital de risco corporativo. Desse modo, grandes empresas direcionam recursos para startups com potencial de crescimento, principalmente aquelas centradas em tecnologia. Isso permite que as corporações integrem esforços de inovação desenvolvidos por terceiros, tornando-os parceiros estratégicos.
Nesta fase inicial de estudo do CVC, a Petrobras e o BNDES estão realizando uma análise para identificar os setores mais promissores para investimentos, priorizando temas relacionados à transição energética. Isso inclui a redução das fontes de energia poluentes, como os combustíveis fósseis, em prol de energias limpas, como a eólica, solar e biocombustíveis, alinhadas às estratégias de longo prazo das duas entidades.
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Essa iniciativa conjunta ocorreu por meio de um acordo de cooperação técnica assinado em julho do ano passado, com foco nas áreas de óleo e gás. O acordo visa impulsionar a pesquisa científica, a transição energética, a descarbonização, o desenvolvimento produtivo e a governança. Este acordo tem uma duração inicial de 4 anos.
O que é uma Corporate Venture Capital (CVC)?
Corporate Venture Capital (CVC) é uma modalidade de investimento na qual grandes empresas investem em startups ou empresas emergentes em estágios iniciais de desenvolvimento. Esses investimentos têm o objetivo de obter retorno financeiro, mas também visando à obtenção de benefícios estratégicos para a empresa investidora.
Contudo, ao contrário dos fundos tradicionais de capital de risco, nos quais os investidores são instituições financeiras independentes, o CVC envolve investimentos feitos diretamente por corporações estabelecidas. Esses investimentos podem ocorrer em empresas que operam em setores relacionados aos negócios da empresa-mãe ou em áreas estratégicas para seu crescimento futuro.
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Em suma, as empresas que se envolvem em Corporate Venture Capital geralmente buscam acessar novas tecnologias. Dessa forma, entrar em novos mercados ou diversificar seus produtos e serviços. Além do capital financeiro, as empresas investidoras muitas vezes fornecem recursos adicionais, como expertise, redes de contatos e acesso a clientes, para ajudar as startups a crescerem e terem sucesso.
REDAÇÃO com EPBR