Aeroportos do Nordeste disparam em movimentação de passageiros

Aeroporto Castro Pinto, em João Pessoa. Foto: Eliseu Lins
Aeroporto Castro Pinto, em João Pessoa. Foto: Eliseu Lins

O Turismo no Nordeste parece que está em amplo crescimento. E a prova disso são os aeroportos do Nordeste. De acordo com dados da Aena, estes equipamentos registraram um consistente crescimento em abril de 2025 na movimentação de passageiros que a concessionária espanhola opera no Brasil. Para se ter uma ideia, em João Pessoa, Maceió e Aracaju, o avanço foi acima dos 20% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Ao mesmo tempo, só no último mês, estes três aeroportos somados a Recife bateram a marca de 5,5 milhões de passageiros.(embarques + desembarques). A princípio, essa disparada nos percentuais mostram a força do corredor turístico nordestino.

Os números dos aeroportos do Nordeste

Aeroporto (UF) Passageiros em abril/25 Variação vs. abril/24 Passageiros jan-abr/25 Variação jan-abr/24
João Pessoa (PB) 141 mil +34,4 % 599 mil +15,5 %
Maceió (AL) 223,7 mil +29,2 % 1,01 milhão +12,9 %
Aracaju (SE) 102 mil +22,1 % 436 mil +11,8 %²
Recife (PE) 755 mil +6,3 % 3,324 milhões +4,2 %

Por que o Nordeste cresceu mais?

  1. Turismo fora de temporada – Campanhas de voos extras para o São João (AL, PB e PE) e pacotes de escapadas de fim de semana têm enchido aeronaves em abril e maio, meses considerados de “entressafra”.

  2. Malha doméstica reforçada – Azul, Gol e Latam incluíram frequências adicionais de São Paulo, Brasília e Rio para Maceió, João Pessoa e Aracaju, atraindo visitantes e estimulando conexões regionais.

  3. Ampliação do low-cost internacional – Companhias como JetSMART e SKY inauguraram voos de Santiago e Buenos Aires para Recife e Maceió, incrementando o fluxo externo.

  4. Infraestrutura pós-concessão – A Aena entregou pátios renovados e fingers climatizados em João Pessoa e Maceió, aumentando a capacidade de processamento em horários de pico.

    Embarque no avião no Aeroporto de João Pessoa. Foto: Eliseu Lins
    Embarque no Aeroporto de João Pessoa.. Foto: Eliseu Lins

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Impacto econômico direto

  • Geração de empregos nos terminais e cadeias de serviços (handling, alimentação, táxis e APPs).

  • Arrecadação de ISS para prefeituras, via aumento da atividade turística.

  • Demanda por hospedagem: hotéis da orla de Tambaú (JP) e Pajuçara (Maceió) registraram ocupação média acima de 75 % já em abril, índice típico de férias de julho.

O que vem pela frente?

Assim, a Aena projeta encerrar 2025 com mais de 45 milhões de passageiros em sua malha brasileira. Para o Nordeste, a expectativa é de que Maceió ultrapasse 3 milhões e João Pessoa atinja 2 milhões de viajantes anuais pela primeira vez. Desse modo, esses números que dependem da continuidade dos voos extras para as festas juninas e da nova temporada europeia de inverno, quando charters de Lisboa e Madri costumam lotar as praias alagoanas e paraibanas.

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