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Usinas do Nordeste querem consolidar biogás e biometano no Brasil

Iniciativa traz inovações importantes para a segurança energética do País e reduz, nos setores elétrico e de transporte, as emissões de gases que causam o efeito estufa A diversificação no uso da cana-de-açúcar como fonte ...
Redação NE9 Nordeste, da Agência NE9
3 de março de 2022 - às 06:15
Atualizado 3 de março de 2022 - às 06:15
3 min de leitura

Iniciativa traz inovações importantes para a segurança energética do País e reduz, nos setores elétrico e de transporte, as emissões de gases que causam o efeito estufa

A diversificação no uso da cana-de-açúcar como fonte de energia limpa e renovável ganha, cada dia mais, um novo capítulo na trajetória da indústria sucroenergética. Além do açúcar, etanol e bioeletricidade, o portfólio de produção das usinas do Nordeste passará em breve a contar com o fornecimento de biogás e biometano, algo que vem se disseminando nas empresas da região. Essa é a definição de Renato Augusto Pontes Cunha, presidente da Novabio e do Sindaçucar (PE) em recente artigo publicado no jornal Folha de Pernambuco.

A iniciativa – de acordo com Cunha – traz inovações de suma importância para a segurança energética do País e a redução, nos setores elétrico e de transporte, das emissões de gases que causam o efeito estufa.

“O biogás é uma alternativa renovável para substituir o gás natural, de origem fóssil. No setor elétrico, em termos de logística e custos de produção, a versão “verde” do gás apresenta inúmeras vantagens comparativas. Diferentemente do seu concorrente extraído a partir do petróleo, o biogás pode ser produzido de forma capilarizada, usando-se resíduos agrícolas e urbanos como matérias-primas”, afirma Cunha.

Vale ressaltar que a produção nacional deste novo biocombustível será reforçada com a implantação do Programa Metano Zero, cujo lançamento pelo Governo Federal deverá ocorrer em breve, segundo anúncio feito recentemente pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite.

O Programa estará em plena consonância com a adesão do Brasil a um acordo global específico, assinado na última Conferência do Clima (COP-26) em Glasgow. O pacto estabeleceu o corte de 30% das emissões mundiais de metano de origem fóssil até o final desta década. Some-se a isto a inclusão do biometano no Programa RenovaBio, símbolo do pioneirismo brasileiro na descarbonização do transporte veicular e da produção agrícola.

Além disso, quais são as expectativas para a próxima safra na região?

Como forma de promover um debate profundo sobre isso, a próxima Quarta Estratégica JornalCana, que acontece dia 9 de março, às 19h, terá o tema MERCADO BIOENERGÉTICO – Perspectivas para a Safra 22/23 na Região Norte/Nordeste. O painel virtual terá as presenças de:

– Luiz Carlos Queiroga Cavalcanti – Presidente do SINDAÇÚCAR Bahia e Presidente do Grupo São Luiz
– Pedro Robério Nogueira – Presidente do SINDAÇÚCAR Alagoas
– Renato Cunha – Presidente do SINDAÇÚCAR Pernambuco e da NovaBio

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FONTE: JORNAL DA CANA

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