A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) entregou ao TSE um relatório atestando a segurança das urnas eletrônicas após a realização de uma auditoria.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que, além da UFPE, outras duas universidades, também trabalharam no processo: a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Os estudos foram feitos por estudantes e professores nos códigos-fonte das urnas modelo 2020, que serão usadas pela primeira vez no pleito de outubro.
A princípio, a sugestão para testagem dos novos equipamentos foi feita pelo Ministério da Defesa e as Forças Armadas.
Segundo o TSE, as instituições foram “unânimes e categóricas” em atestar a “segurança e a auditabilidade”. A conclusão vale tanto para o sistema quanto para os equipamentos que compõem a urna eletrônica.
De acordo com o tribunal, o Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores (Larc) da USP concluiu que as técnicas de criptografia e assinatura digital são seguras que o registro digital do voto garante o sigilo da votação.
Os estudantes e professores da Universidade Federal de Pernambuco não identificaram problemas nos programas da urna ou falhas que demandariam correções no novo sistema.
A análise feita pela Unicamp concluiu que não há nenhum erro que coloque a integridade e a confiabilidade da urna.
A íntegra dos relatórios está no site do TSE.