O Balneário de Porto de Galinhas é um destino altamente premiado. Conforme o Traveler’s Choice Award 2020, Porto de Galinhas é o 7º destino mais popular na América do Sul. Além disso, 6 (seis) empresas da região receberam o prêmio do site TripAdvisor, concedido através das avaliações dos usuários da Internet.
O Balneário de Porto de Galinhas foi selecionado por dez vezes consecutivas “a melhor praia do Brasil” pela revista Viagem e Turismo. Também foi homenageada em outras edições do prêmio “Os Dez Melhores do Turismo”.
Uma pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo revelou que Porto de Galinhas é a 9ª praia mais procurada no país por turistas brasileiros e estrangeiros neste verão de 2020. Na passagem de ano, Porto de Galinhas foi a 3ª mais procurada no Brasil, com quase 100% de ocupação na rede hoteleira. Para o Carnaval 2020, 90% das reservas hoteleiras já estavam preenchidas.
O site Booking.com realizou a análise de milhões de listas de desejos de viagem geradas pelos internautas em sua plataforma entre maio a junho de 2020 e revelou que Porto de Galinhas e Natal são os locais mais desejados pelos turistas de todo o mundo quando o destino é o litoral do Nordeste do Brasil.
O Porto de Galinhas Convention & Visitors Bureau informou que em 2018 Porto de Galinhas recebeu mais de 1,2 milhões de turistas, especialmente argentinos, que representam cerca de 20% da taxa ocupacional dos hotéis e pousadas.
Segundo o Presidente do Clube de Diretores Lojistas de Ipojuca-PE, Sr. Cláudio Duarte Oliveira, atualmente, a rede hoteleira de Porto de Galinhas possui 15 mil leitos. Além de uma rede de pousadas, casas de campo e condomínios.
Por outro lado, segundo a Associação Hoteleira de Porto de Galinhas, a região conta com 16 hotéis três, quatro e cinco estrelas, 200 pousadas e resorts. A taxa de ocupação fica em torno de 70% a 80% no período de alta temporada.
A rede hoteleira de Porto de Galinhas tem sofrido com o crescimento da oferta de leitos em apartamentos e condomínios. Há mais de 5.000 leitos neste tipo de acomodação criados no intervalo de dois anos pelo incremento do uso de aplicativos de hospedagem.
Ainda assim, o tempo de permanência médio do turista no Balneário é de 7 (sete) dias. O turista pode permanecer toda a semana em Porto de Galinhas sem repetir o calendário.
Adler de Moraes Ferreira, CEO do Portal Viagem Legal revela que “o litoral Brasileiro é pontilhado com as mais belas praias do mundo, um mar no tom azul-turquesa e um clima quente e ensolarado. Neste litoral, Porto de Galinhas se destaca por sua areia branca e piscinas naturais cristalinas transbordantes de vida marinha”.
Um fator importante para estimular, ainda mais, o potencial turístico da região é a proximidade de Porto de Galinhas com o Porto de Suape (18 quilômetros). A prefeitura de Ipojuca, o Governo do Estado e a Embratur articulam a instalação de um terminal de passageiros no estaleiro Atlântico Sul inserindo Porto de Galinhas na rota dos grandes cruzeiros mundiais.
Outro destaque é a parceria de cooperação técnica entre a cidade de Guangzhou com a Região Metropolitana do Recife a qual Ipojuca-PE faz parte. Foi feita provocação aceita por Guangzhou para que a próxima rodada da feira de Cantão tenha um capítulo em navios com rodadas de negócios e ambientes comuns. A atração de turistas asiáticos para Porto de Galinhas é um dos destaques desta cooperação técnica.
A economia de Porto de Galinhas em Ipojuca-PE
Segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o salário médio dos trabalhadores formais em Ipojuca-PE é de 3,4 salários mínimos. Este indicador representa o 1º lugar em rendimento formal no Estado de Pernambuco e 87º entre os 5.570 municípios Brasileiros. Além disso, Ipojuca-PE mantém uma taxa de escolarização de 6 a 14 anos de idade 97,3%.
Ainda conforme o IBGE com base em dados consolidados de 2018 e com uma população estimada (2020) de 97.669, o município de Ipojuca-PE possui em valores correntes o terceiro maior PIB (Produto Interno Bruto) de Pernambucano sendo superado apenas pela Capital Recife e por Jaboatão dos Guararapes.
O PIB de Ipojuca-PE supera em valores brutos grandes polos regionais do Estado como Petrolina-PE, Garanhuns-PE, Caruaru-PE, Cabo-PE e Paulista-PE. O PIB per capita de R$ 122.169,48 é o maior do estado de Pernambuco o 42º do País.
Para fins de comparação, caso fosse feita a pergunta: Se Ipojuca-PE fosse uma Capital qual seria o tamanho desta economia? Com arrecadação de Impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos (IBGE 2018) de R$ 2.953.661.630,00, Ipojuca-PE superaria João Pessoa-PB, Aracaju-SE, Porto Velho-RO, Palmas-TO, Rio Branco-AC, Boa Vista-RR e Macapá-AP.
O PIB a preços correntes de Ipojuca-PE de R$ 11.570.549.170,00 superaria o PIB de Macapá-AP, Boa Vista-RO, Palmas-TO e Rio Branco-AC e fundamentalmente teria o maior PIB per capita entre todas as capitais Brasileiras.
O PIB corrente de Ipojuca-PE é segundo o IBGE (2018) o 90º maior produto entre todas as 5.570 cidades Brasileiras e supera o Produto de centros regionais de grande relevância econômica e social no País como Ipatinga-MG, Americana-SP, Rondonópolis-MT, Rio Grande-RS, Maracanaú-CE, Araraquara-SP, Passo Fundo-RS, Pelotas-RS, entre outras.
Por outro lado, Ipojuca é a 48ª arrecadadora de imposto sobre produto no Brasil com arrecadação semelhante a grandes centros urbanos e capitais como Teresina-PI e Santos-SP.
A arrecadação de impostos sobre o produto de Ipojuca-PE supera em valores a arrecadação de Diadema-SP (426.757 hab.), Blumenau-SC (361.855 hab.), Juiz de Fora MG (573.285 hab.) e Feira de Santana-BA (619.609 hab.). A arrecadação de impostos é um forte indicador indireto da renda que circula na região.
O Crescimento do IDH-M – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
Conforme os dados do PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, como a atividade turística teve um impacto positivo na qualidade de vida das pessoas de Ipojuca-PE.
Em 1991 o IDH-M era de 0,332 e foi a 0,457 em 2000, entre 2010 e 2020 permaneceu em 0,619. Em 20 anos o IDH-M Índice de desenvolvimento humano municipal de Ipojuca-PE praticamente dobrou saindo de um IDH muito baixo para um IDH médio.
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FONTE: ASSESSORIA