Pesquisa da Cepro apontou queda no preço de itens como a carne bovina e a banana.
A Secretaria Estadual de Planejamento (Seplan) divulgou hoje, por meio da Superintendência de Análises Econômicas e Sociais e Planejamento Participativo (SASEPP), os resultados da pesquisa referente à cesta básica do Índice de Preços ao Consumidor (IPC). No mês de julho, um declínio no preço dos itens fez com que Teresina se destacasse, ocupando o terceiro lugar no ranking das capitais brasileiras com o menor custo de vida em relação à cesta básica.
Conforme o relatório, os estados do Nordeste apresentam um custo médio da cesta básica inferior à média nacional, a qual é de R$ 666,82. Teresina, no mês de julho, apresentou um custo de R$ 590,46 pela cesta essencial, evidenciando uma diferença de 11,45% em relação à média nacional (R$ 76,36 a menos). Isso realça a posição vantajosa da capital do Piauí no que diz respeito aos gastos com alimentos, comparativamente a outras regiões.
Dentro do panorama do Nordeste, o relatório também destaca Teresina como a terceira capital de menor custo para a cesta básica. A média do Nordeste ficou estabelecida em R$ 597,55, revelando que o custo da cesta essencial na capital piauiense é 1,19% inferior à média regional. Esses dados reforçam a acessibilidade ao custo de vida na região, principalmente quando se trata de despesas alimentares.
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“Diversos fatores contribuíram para essa diminuição de custos”, explica Diarlison Costa, diretor de Estudos Econômicos e Estatísticos da Seplan. “A carne bovina teve um recuo de 8,26%, enquanto a banana registrou uma queda de 8,4%”, acrescenta ele.
A pesquisa conduzida pela Superintendência de Análises Econômicas e Sociais e Planejamento Participativo (SASEPP) é uma ferramenta crucial para a avaliação econômica, monitorando o custo dos alimentos e produtos essenciais para a população. O estudo sobre a cesta essencial desempenha um papel essencial na vigilância da inflação e na elaboração de políticas públicas voltadas para a segurança do acesso alimentar e a melhoria da qualidade de vida.
Para essa pesquisa, os especialistas adotam a mesma metodologia empregada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). Eles conferem os preços de uma lista de produtos básicos em 105 estabelecimentos comerciais, distribuídos pelas quatro áreas da capital, permitindo uma análise das variações ao longo do tempo.
REDAÇÃO com Assesssoria