A próxima temporada de cruzeiros, prevista para 2023/2024, promete ser a maior dos últimos anos, trazendo benefícios significativos para a economia brasileira. De acordo com estimativas do Ministério do Turismo e da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (CLIA Brasil), espera-se que o setor injete cerca de R$ 3,9 bilhões e crie 48 mil empregos. Esses números são impulsionados pelo aumento da oferta de rotas, com um total de 203 itinerários que abrangem diversos destinos nacionais e mais de 840 mil leitos disponíveis para os passageiros.
Após o sucesso da última temporada, encerrada em abril, o setor está ansioso por essa nova edição. A ministra do Turismo, Daniela Carneiro, ressalta a importância dos cruzeiros não apenas para o lazer e o turismo, mas também para a economia global, impulsionando o comércio local e promovendo o desenvolvimento dos destinos turísticos. Além disso, os cruzeiros oferecem aos passageiros a oportunidade única de explorar diferentes lugares, culturas e experiências, criando memórias duradouras e fortalecendo os laços entre as pessoas em todo o país.
Nesta temporada, nove navios partirão dos portos de Itajaí (SC), Maceió (AL), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Santos (SP), além do estreante Porto de Paranaguá (PR). Eles realizarão 203 itinerários, com um crescimento de 10%, e farão 728 escalas, representando um aumento de 5%.
A Temporada 2023/2024 também marca o retorno do Brasil como rota para importantes companhias marítimas internacionais, com 35 navios de longo curso que farão paradas em 45 destinos localizados em 15 estados brasileiros. Entre os destinos estão Amazonas, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Pará, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas e Rio Grande do Sul.
Ao todo, serão visitados 19 destinos, incluindo destinos nacionais e internacionais. Os navios passarão por locais como Angra dos Reis, Balneário Camboriú (SC), Búzios (RJ), Cabo Frio (RJ), Fortaleza (CE), Ilha Grande (RJ), Ilhabela (SP), Ilhéus (BA), Porto Belo (SC), Recife (PE), além de Buenos Aires (Argentina), Montevidéu e Punta del Este (Uruguai). Também estão sendo consideradas escalas-teste em Penha e São Francisco do Sul, em Santa Catarina, e há planos de expandir para outras cidades, como Vitória (ES).
Na última temporada, que foi encerrada em abril, cerca de 700 mil cruzeiristas movimentaram R$ 3,6 bilhões na economia, um aumento de 240% em comparação com a temporada anterior (2021/2022). Esse valor inclui os gastos diretos, indiretos e induzidos das companhias marítimas, bem como os gastos dos passageiros e tripulantes.
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“Depois de uma temporada de 2022/2023 que se consolidou como a maior dos últimos 10 anos, a temporada de 2023/2024 certamente será outro recorde, colocando a indústria de cruzeiros em um caminho ascendente para superar os 805 mil cruzeiristas de 2011/2012. Quando a indústria de cruzeiros cresce, ela impacta positivamente a economia do país, as comunidades envolvidas na atividade e toda a cadeia de turismo, incluindo agências de viagens, operadoras de turismo, hotéis, gastronomia e outros setores”, afirmou Marco Ferraz, presidente da CLIA Brasil.
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REDAÇÃO com Agência Brasil