O principal campeonato mundial de base do surfe, o ISA World Junior Surfing Championship 2025, reúne desde o dia 5 de dezembro surfistas Sub-16 e Sub-18 de 57 países nas praias de Punta Rocas e El Bosque, em Lima (Peru).
A delegação do Brasil chegou ao país com força total — e entre os destaques está o potiguar Arthur Vilar, jovem revelação nascida na Paraíba e criada em Baía Formosa (RN), terra do campeão olímpico Ítalo Ferreira.
A participação brasileira no Mundial Junior
A Seleção Brasileira está presente nas quatro categorias:
- Sub-18 Masculino: 3 atletas — Matheus Neves, Kailani Rennó e Pedro Ferreira.
- Sub-18 Feminino: 3 atletas — Aysha Ratto (RJ), Maria Eduarda (BA) e Luara Mandelli (PR).
- Sub-16 Masculino: 3 atletas — Arthur Vilar (PB/RN), Pablo Gabriel (RJ) e Anuar Chiah (PR).
- Sub-16 Feminino: 3 atletas — incluída a potiguar Maria Clara, além da paulista Carol Bastides e Maeva Guastalla.
Todos os brasileiros classificados avançaram diretamente para a segunda fase do evento, sem necessidade de passar pela repescagem.
Quem é Arthur Vilar: nova aposta do surfe nordestino

- Arthur tem apenas 14 anos e já chega ao Mundial Internacional Júnior com pedigree: foi campeão brasileiro nas categorias Sub-14 e Sub-16 em 2024 e já tinha sido antes SUB -12.
- Ele vive e treina em Baía Formosa (RN) — a mesma cidade-berço de Ítalo Ferreira — e é tratado como “pupilo” do medalhista olímpico, projetando-se como uma das promessas para o futuro do surfe brasileiro.
- Vencedor de diversos circuitos regionais e um dos principais nomes do surf de piscina no mundo.
- Já tirou nota 10 em evento CBSurf e ja corre evento profissional.
- Destaque em matéria do Esporte Espetacular como um dos nomes que deve representar o Brasil na WSl em breve.
Panorama da competição e expectativas para os próximos dias
O campeonato foi oficialmente aberto em 5 de dezembro, com 424 surfistas inscritos e participação recorde de 57 nações. International. As disputas nas categorias Sub-16 e Sub-18 se estendem até o domingo, 14 de dezembro, nas tradicionais ondas de Punta Rocas e El Bosque, famosas por suas condições constante, boas direitas e também esquerdas dependendo da condição do swell.
Com os brasileiros partindo bem, cresce a expectativa sobre até onde essa nova geração poderá chegar — e se nomes como Arthur Vilar vão repetir o êxito de Flávio-Beto, Ítalo Ferreira e outros atletas que projetaram o Brasil no surfe mundial.
O que está em jogo
- Para a nova geração: a chance de se destacar em uma arena global, ganhar experiência competitiva, visibilidade internacional e seguir caminho rumo à elite do surfe.
- Para o Brasil: a oportunidade de renovar o talento e manter a tradição no surfe mundial, reforçando categorias de base com surfistas bem formados e competentes.
- Para o Nordeste: a projeção de novos atletas da região — como Arthur Vilar — inspira mais surfistas do litoral nordestino e evidencia o potencial da zona costeira da região.
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