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Suape resgata sua autonomia e torna-se um smart port até dezembro

O presidente de Suape disse que nos últimos 20 anos, diante da falta de competitividade, Suape perdeu 12 milhões de TUEs.

“Este empreendimento é o mais importante que Suape conseguiu captar nos últimos 20 anos”, disse o presidente do Porto de Suape, Roberto Gusmão, ao fazer seu discurso durante a cerimônia que oficializou a chegada do terminal de Contêiner da APM Terminal ao Porto de Suape. É um empreendimento que consolida a tão celebrada vocação de Suape como hub regional.
Mas as novidades não páram por aí. Roberto Gusmão anunciou que Suape está prestes a alcançar sua autonomia. Está prevista para o próximo dia 21 de setembro a cerimônia que vai devolver à administração de Suape seu poder de gestão. Um pleito que se estende há alguns anos,. “Não é justo que a administração de Suape não consiga ter a gestão de contratos do porto organziado”, declarou Gusmão ao anunciar a data prevista para a retomada da autonomia, perdida em 2013, com a Nova Lei dos Portos.

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Ter domínio sobre a gestão é fundamental para alcançar celeridade e competitividade nas ações que vão tornar Suape um polo regional de distribuição de cargas e um hub para a própria APM Terminal.

Smart Port
Roberto Gusmão disse que a administração portuária investiu R $80 milhões de reais com recursos próprios para tornar Suape um smart port até dezembro de 2023. “Seremos um porto sem papel e sustentável, com 8 mil hectares (são 13 mil hectares ao todo) de área de preservação ambiental”, ressaltou. Ele calculou em R $37 bilhões os investimentos que estão chegando ao complexo portuário nos próximos anos.

A grande expectativa é que o novo terminal de contêiner devolva a competitividade ao porto pernambucano, que mesmo com suas dificuldades está entre os 10 maiores portos do país. “Como é que o porto menos competitivo em tarifas no Brasil consegue ser líder em movimentação de contêiner no Nordeste”, provocou o presidente.

O presidente de Suape disse que nos últimos 20 anos, diante da falta de competitividade, Suape perdeu 12 milhões de TUEs. “Tínhamos 5% do mercado de contêiner e hoje não conseguimos chegar a 2%. Nós queremos a competição dos terminais de Suape. Queremos também fazer a cadeia logística ficar completa e que Suape tenha oportunidade de preço e logística”, disse, referindo-se também a importância do ramal ferroviário prometido pela Bemisa para o porto, viabilizando, com isso, um terminal de minérios.

FONTE: Movimento Economico / Texto: Patricia Raposo

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