As margens do Rio São Francisco têm sido objeto de estudo após pinturas rupestres e vestígios de cerâmica serem achados no local. E toda essa riqueza arqueológica revela que muitos povos habitam a região há pelo menos 8.000 anos.
As primeiras descobertas ocorreram ainda nos anos 80, com a construção da hidrelétrica de Xingó. E de lá pra cá, muito mais coisas ocorreram. E muitas dessas descobertas demonstram um pouco como foi o mapa da migração e ocupação na região.
No final de novembro, a operação FPI (Fiscalização Preventiva Integrada) do rio São Francisco, que reúne vários órgãos oficiais, identificou mais três sítios arqueológicos: dois em Água Branca e um em Pariconha, ambos no sertão de Alagoas.
Ao todo, já são mais de 500 sítios que já tiveram registros apenas na chamada tríplice divisa dos estados de Alagoas, Bahia e Sergipe. Há outros também em Pernambuco e Minas Gerais. As descobertas estão sendo estudadas pelo
Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
Para entender
“É uma região muito importante para entender a ocupação de todo o território brasileiro”, diz a arqueóloga do Iphan Rute Barbosa.
Mesmo nessa fase inicial de estudos, os achados têm causado surpresas positivas aos pesquisadores, que apontam a área como uma das principais do país em número de vestígios encontrados do homem pré-colonial.
FONTE: Com informações do Uol