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Setor Sucronergético deverá se tornar ainda mais competitivo com a criação de Fundos de Investimento

Edmundo destacou ainda que os micro produtores rurais também terão benefício com esse PL

O setor sucroenergético brasileiro deve se tornar ainda mais competitivo após a criação dos Fundos de Investimento do Setor Agropecuário (FIAgro), com a aprovação do Projeto de Lei 5191/20, do deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), pelo Senado Federal, na quarta-feira (10). O presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação de Álcool na Paraíba (Sindalcool), Edmundo Barbosa, manifestou entusiasmo com a medida, ao lembrar que qualquer pessoa poderá investir na produção de etanol e fazer com que o dinheiro renda muito mais.

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Arnaldo Jardim que faz parte da bancada federal do Cidadania, mesmo partido do governador João Azevedo, comemorou a aprovação destacando que “o produtor rural ganha mais um instrumento para se financiar e com isso aumentar a produção agropecuária do Brasil. Este instrumento poderá facilitar o acesso ao crédito e também auxiliar na diminuição do custo para o agro nacional”.

O objetivo da proposta é criar instrumentos no mercado de capitais para financiar a produção agropecuária, em vez de se recorrer ao Tesouro. A ideia é aproveitar instrumento que já existe — os fundos de investimentos imobiliários (instituídos pela Lei 8.668/93) — para captar recursos e fomentar o setor agropecuário. O texto inclui os Fiagro nessa lei.

De forma semelhante aos fundos imobiliários, os Fiagro democratizarão o mercado fundiário, pois viabilizarão investimentos em terra, por nacionais e estrangeiros de qualquer porte, sem a efetiva posse ou domínio de propriedades rurais. Bastará a aquisição de cotas de fundo que invista na aquisição de estabelecimentos rurais.

Arnaldo Jardim destacou ainda que a proposta possibilita a ampliação no número de investidores no setor, permitindo a participação tanto de investidores individuais — pessoas físicas -como investidores institucionais. Para ele, haverá democratização de investimento no setor, lembrando que “hoje os fundos imobiliários têm cerca de 1 milhão de investidores”.

Segundo a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), a real demanda do setor por crédito supera R$ 750 bi/ano safra, enquanto o suprimento (com apoio do governo) vem alcançando patamar não superior a R$ 250 bi. O agro é reconhecidamente o setor propulsor de todos os demais, mas está sub representado no mercado de capitais do Brasil.

Um ponto importante é que os recebíveis, combinados com o conceito de fundo imobiliário, compatibilizam liquidez e segurança para o investidor (principalmente de pequeno porte), fazendo com que a admiração/respeito da população em geral pelo nosso setor se transforme também em poupança e segurança para o futuro das famílias.

Além disso, os incentivos tributários do projeto são semelhantes aos dos fundos imobiliários urbanos que serviram de base e inspiração (Lei 8668/93). Sendo a arrecadação prevista superior aos impactos de curto prazo. Os Fiagro oferecem ao mercado inúmeras chances de possuir em suas carteiras títulos “ASG” (que respeitam o ambiente, o social e a governança), visto que o Agro brasileiro vai se consolidar não somente por sua competitividade, mas pela demonstração de sua sustentabilidade.

Fonte: Assessoria Sindalcool/PB

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