As enchentes causaram estragos no sul da Bahia, mas na região do Sertão, as precipitações foram bem distribuídas e pode resultar na colheita da melhor safra de milho dos últimos tempos.
Na região de Irecê, no sertão baiano, as chuvas chegaram em volume e distribuição ideais para as lavouras. Depois de um ano amargando um dos maiores prejuízos com a quebra de safra, os agricultores voltam a sonhar com uma colheita farta e estão bastante otimistas com as previsões. A expectativa de colher este ano mais de 350 mil toneladas do grão – um dos melhores resultados já obtidos.
De acordo com um levantamento preliminar, para este ciclo agrícola, a região destinou 120 mil hectares para o cultivo do milho, cerca de 15% a mais que o ano passado. Devido às boas condições climáticas, os agricultores acreditam em uma produtividade média de 50 sacas por hectare, um recorde para a região majoritariamente de sequeiro.
Everaldo Dourado, um dos produtores que apostam numa supersafra, contou que as lavouras estão em diferentes estágios. Contudo, com desenvolvimento vegetativo satisfatório para o cenário atual. “Algumas áreas já estão em fase de floração e bonecagem. O solo está bastante molhado ainda, podendo suportar um intervalo de até 15 dias de sol. A previsão é de finalizar o plantio nos próximos dias. Contudo, podemos dizer que já temos boa parte da safra garantida”, comemora.
A princípio, o milho produzido em Irecê abastece o mercado baiano e de outros estados do Nordeste, a exemplo de Pernambuco. O item é destinado para o consumo humano e animal. Apesar do custo de produção ter se elevado, o preço da saca acompanhou os reajustes e promete ser um bom negócio para os produtores rurais.
Fonte: Da Redação, com Agrolink e Ascom Faeb/Senar