O estado de Sergipe ganhou uma nova posição no cenário de exploração e produção de óleo e gás no Brasil com a declaração de comercialidade de nada menos que sete campos em quatro blocos offshore feita pela Petrobras na virada de 2021. A bacia sergipana foi apontada como a mais nova fronteira de desenvolvimento de produção de óleo e gás pela petroleira, que registrou recorde nacional de profundidade d’água na perfuração de um poço, atingindo 2.990m (equivalente à altura do Pico da Neblina).
As oportunidades e desafios geradas pelo enorme potencial dessa bacia, na qual foram encontrados reservatórios com óleo de excelente qualidade, vão ser tema de debates nos dias 14 e 15 de junho, na primeira Sergipe Oil & Gas, que se realizará em Aracaju. Organizada pelas consultorias BrainMarket e Eolus, com forte atuação na área de energia, a proposta do evento é ser o “indutor de uma articulação na cadeia produtiva de O&G no Estado, visando destacar as oportunidades para atendimento de suas demandas, bem como um posicionamento estratégico para todo o Nordeste”. (https://sergipeoilgas.com.br/)
O evento tem como objetivo atrair novos investimentos, promover a melhoria da cadeia produtiva regional, incentivar parcerias tecnológicas e gerar oportunidades de avanços na infraestrutura para atender à demanda do segmento do Oil & Gas no estado de Sergipe. A meta é fomentar um novo ciclo de desenvolvimento do segmento, estimulando a formação de novos mercados regionais na cadeia de valor, buscando avaliar as estratégias estabelecidas, verificar os resultados e propor, de forma planejada, a infraestrutura necessária para atração de novos atores no Estado.
Com essa ousada proposta, o evento vai reunir representantes da administração direta e indireta (das diferentes esferas governamentais), agentes do setor de energia, empresas da cadeia industrial e fornecedoras de bens e serviços de O&G, entidades setoriais, de pesquisa e promoção comercial, fundos de investimento e startups.
Entre os palestrantes confirmados estão representantes de órgãos públicos estaduais e federais, como o Ministério de Minas e Energia (MME), Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Empresa de Pesquisa Energética (EPE); de operadoras como Petrobras, ExxonMobil, EnP Energy; da cadeia produtiva, como Aker, Halliburton, Technip, Granihc, Estrutural, Ocyan; do mercado de gás, como TAG – Transportadora Associada de Gás, e de entidades setoriais, como Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo (Abpip) Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM), Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (ABRACE), entre outros.
FONTE: Noticias do Nordeste