Empréstimos têm carência de um ano, com parcelas de até 48 meses
Para ajudar as micro e pequenas empresas a superar os efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus, a agência Piauí Fomento oferece crédito de forma rápida e com menos burocracia do que as instituições bancárias. A agência libera empréstimo para capital de giro em até 15 dias, quando a média de tempo dos demais bancos é de 60 dias.
Como seu objetivo é contribuir para o crescimento dos setores e desenvolver a economia do Estado, a Agência não precisa fazer tantas exigências que normalmente os bancos fazem em uma operação de crédito. “Assim, pedimos apenas uma documentação básica. Isso agiliza muito, pois sabemos que o micro e pequeno empresário tem pressa”, afirma o diretor-presidente da Piauí Fomento, Luis Carlos Everton de Farias.
Atualmente, a Piauí Fomento está disponibilizando recursos do Fundo Geral do Turismo (Fungetur), do Ministério do Turismo. São 15 milhões disponíveis no Piauí para empresas ligadas ao setor, um dos mais afetados pela pandemia, como bares, restaurantes, hotéis, pousadas e agências de viagem.
O limite do crédito liberado pela agência é de até R$ 100 mil, mas Everton acredita que 90% dos micros e pequenos negócios precisem de menos da metade disso. “Se o empresário solicitar até R$ 50 mil, precisa de apenas de avalista. Se a empresa for limitada, os sócios podem ser os próprios avalistas. O nosso intuito é apoiar o pequeno empresário, que é o maior gerador de emprego não só no Piauí, mas no Brasil”, afirma o diretor.
A taxa de juros do Fungetur está em torno de 5% ao ano, mais o INPC, que tem ficado entre 2% e 2,5% ao ano. Assim, o empresário pagaria juros em média de 7% ao ano, com carência de um ano para começar a pagar e com prazo máximo de até 48 meses.
A Piauí Fomento foi criada em 2010, com controle majoritário do Estado do Piauí, para realizar ações de fomento econômico e social no Estado. Para exercer sua função social, sua estratégia de atuação tem como foco o desenvolvimento das micro e pequenas Empresas, empreendedores Individuais e profissionais liberais.
Caso o empresário não seja do setor de turismo, pode procurar as instituições bancárias, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste. Para conhecer todas as linhas de crédito disponíveis, o Sebrae-PI disponibilizou uma tabela.
TEXTO – Robert Pedrosa