Produto lançado pela Company Hero é voltado a profissionais autônomos, MEIs e sócios de pequenos negócios. Startup também oferecerá serviço de teleconsulta para esse público

Estabelecida no ano de 2018, a startup Company Hero teve como ponto de partida a missão de auxiliar na abertura de CNPJs e formalização de profissionais independentes. Desde então, sua gama de serviços se expandiu para englobar PJs, MEIs e sócios de pequenas empresas. Agora, a companhia revelou a introdução de duas inovações: um “seguro salário”, visando salvaguardar a renda dos profissionais em situações de afastamento, e um serviço de consultas remotas. A visão ousada da startup é a de se transformar em um superaplicativo para autônomos, almejando alcançar um faturamento previsto de R$ 30 milhões até o ano de 2023.

“Cada vez mais as pessoas trabalham como empresa, num mundo mais independente, mas com menos direitos garantidos”, aponta Miklos Grof, cofundador da Company Hero.

O Brasil, por exemplo, tem 25,7 milhões trabalhando como profissionais autônomos, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) de 2022.
A solução de proteção de renda funciona como um seguro que cobre os ganhos dos profissionais caso não possam trabalhar por mais de 15 dias devido a acidente ou doença. Segundo a startup, o objetivo é proteger os profissionais de imprevistos. Por isso, situações “preexistentes, de alto risco ou eventos que poderiam ser evitados” não têm cobertura. Os pagamentos são feitos em diárias, contadas a partir do 15º dia de afastamento. O valor é definido a partir da média de ganhos do profissional nos últimos três meses e do número de dias de afastamento, com teto de R$ 9 mil mensais e 90 diárias por solicitação. O valor para contratar o serviço de proteção de renda varia de R$ 39 a R$ 193.

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Já o novo serviço de saúde permite que os profissionais realizem teleconsultas ilimitadas com uma rede de mais de 70 mil médicos e mais de 3 mil psicólogos e nutricionistas. Nesse caso, o valor mensal varia de R$ 19 a R$ 59.

Segundo a startup, os dois serviços são oferecidos em parceria com seguradoras e redes de telemedicina.

Planos de expansão
Fundada em 2018, a Company Hero tem como fundadores o húngaro Miklos Grof, o chileno Diego Izquierdo e o brasileiro Raphael Tiseo. A motivação para abrir a empresa foi o tamanho do mercado de trabalhadores informais – que chegava a 11,2 milhões no país em 2018 – e o desejo de gerar um impacto global a partir do Brasil. Cada um dos sócios investiu R$ 95 mil no início do negócio.

Desde a fundação, a empresa atendeu mais de 100 mil profissionais, com serviços como abertura de CNPJ, registro de marca e compra de endereços virtuais, que podem ser registrados no CNPJ, receber correspondências e disponibilizar espaço para reuniões. A startup hoje tem uma equipe de 110 funcionários.

Grof afirma que já tem cerca de 20 novas soluções desenvolvidas com foco nesses profissionais, mas não revela detalhes. A ideia, segundo ele, é integrar todos os serviços em um só local. “Estamos nos estruturando para ser o primeiro superapp que atua com as necessidades desse grupo”, diz.

Após registrar um faturamento de R$ 15 milhões em 2022, o objetivo da startup é chegar a R$ 30 milhões neste ano e R$ 60 milhões em 2024.

REDAÇÃO com Assessoria