Somadas, as unidades terão 943MW de potência instalada
O Rio Grande do Norte fecha o ano de 2020 com 25 grandes usinas solares fotovoltaicas contratadas, que somadas terão 943MW de potência instalada, o que representa um aumento de 257% em número de empreendimentos e 210% de potência contratada em relação ao ano de 2019.
“Os empregos gerados durante as fases de instalação e operação irão movimentar a economia local e proporcionarão o aumento da arrecadação municipal através do ISS e outras contribuições, geradas principalmente durante a fase de instalação do empreendimento”, afirma o secretário do Desenvolvimento Econômico do Estado (Sedec), Jaime Calado.
Somente em 2020, o Estado conseguiu captar mais de R$ 2.043 bilhões em investimentos no setor solar, que serão implementados nos próximos 3 anos com geração de emprego e renda à população potiguar. Os projetos serão instalados nos municípios de Assu, Jandaíra, Lagoa Nova, Lajes, Pedro Avelino, Serra do Mel e Touros. Parte da mão de obra contratada será da própria região onde serão instalados os projetos.
De acordo com o coordenador de Desenvolvimento Energético da SEDEC, Hugo Fonseca, “a implantação desses novos projetos possibilitará o fortalecimento da cadeia produtiva da energia solar em nosso estado, aumentando a diversificação da matriz elétrica e abrindo novos caminhos para o desenvolvimento de projetos híbridos envolvendo fontes renováveis como eólica e solar”.
MAIS INVESTIMENTOS EM ENERGIA RENOVÁVEL
O Rio Grande do Norte atingiu nesta semana a marca dos 93 projetos em energia eólica contratados, o que representa um aumento de 66% em relação ao número de projetos acertados no início do ano.
São mais de R$ 5 bilhões que serão investidos até 2026 em energia limpa, garantindo milhares de postos de trabalho na construção e operação dos parques.
Dos 93 projetos contratados, 32 parques já estão em fase de obras, contribuindo para manter a liderança nacional do RN no setor eólico. Atualmente o estado possui 169 plantas em atividade, com potência instalada de 4,6 gigawatts.
Fotos: Engien/Reprodução